Greve de ônibus em Belém: rodoviários estão se recusando a trabalhar, diz sindicalista

O presidente do Sindicato dos Rodoviários está convocando os trabalhadores a retornar, para garantir os 40% da frota que a Justiça do Trabalho determinou

Dilson Pimentel
fonte

A greve dos rodoviários da Grande Belém continua, mas com a obrigação de que 40% da frota circule. Mas a razão para poucos ônibus circulando, dando a impressão de que ainda não há ônibus nas ruas, seria a falta de rodoviários, como explica Altair Brandão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel). A categoria, afirma ele, está revoltada e se recusando a ir para as garagens.

"Estamos fazendo de tudo para cumprir a determinação dos 40%. Porém, os ttrabalhadores não estão vindo. Estamos até filmando para registrar e estamos convocando os rodoviários a virem para as empresas. Só que todos estão revoltados com as propostas dos empresários e com medo de demissões", alega Altair.

image Segundo dia de greve de ônibus em Belém tem poucos veículos circulando e superlotação
Ao longo da BR-316, a circulação de ônibus ainda é muito pequena

image Greve de ônibus em Belém: falta de coletivos aumenta preço das passagens no transporte alternativo
Passageiros tiveram que desembolsar até o dobro do valor que estão acostumados a pagar em dias normais

image Setransbel recorre à Justiça para desobstrução de garagens e frota em circulação
Movimento grevista dos rodoviários atinge 750 mil usuários na Grande Belém

Uma das propostas do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) é de que aumente a frota de veículos menores que não têm cobrador. O Sintrebel e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) apontam que esta é uma das justificativas para a greve, além de melhorias salariais.

image Greve de Ônibus: 750 mil usuários estão sem transporte na Grande Belém
O Setransbel, por nota, afirma que a greve dos rodoviários não cumpriu o prazo correto de notificação de 72 horas

image Greve de ônibus: novo formato de veículos e salários são motivos da paralisação
O vice-presidente do Sintrebel afirma que os empresários estão propondo mais ônibus sem cobradores, o que preocupa a categoria

"Muitos municípios não têm mais cobradores e os trabalhadores estão revoltados com ameaças de demissão em massa", conclui Altair. E assim, mais uma vez os passageiros recorrem ao transporte alternativo, com preços elevados, chegando a R$ 10 por passagem, sem direito a gratuidades ou meia-passagem.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ