'Gatos de energia' no nordeste do Pará desviam eletricidade capaz de abastecer 80 casas por um ano

Operação policial identificou 6 residências com esse tipo de irregularidade em Castanhal, Santo Antônio do Tauá e Igarapé-Açu

O Liberal
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Em números, os prejuízos causados por supostos furtos de energia elétrica, em seis residências de municípios do nordeste paraense, possuem a capacidade de abastecer, em média, 80 casas populares por um ano. Em Castanhal, duas residências foram flagradas em furto de energia; em Igarapé-Açu, foram três e em Santo Antônio do Tauá, uma. Os crimes estão sendo investigados por equipes da Delegacia de Combate a Crimes contra as Concessionárias de Serviços Públicos durante esta semana.

O furto de energia, segundo o Código Penal, é crime e está sujeito às penalidades previstas na lei, podendo levar, quem comete o crime, a cumprir até oito anos de prisão. Além de um ato criminoso, quem pratica pode estar correndo diversos riscos de sofrer acidentes, inclusive de ir a óbito.

Prejuízos em diversas áreas

Quando a energia elétrica é desviada, quem paga a energia furtada são todos os consumidores, que recebem o repasse da tarifa de energia. As perdas contribuem para tornar a conta mais cara para todos os clientes. O valor repassado aos clientes, além dos custos para identificar e coibir as irregularidades, obedece uma norma da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece o quanto de energia cada cliente deverá pagar.

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Giovany Morais, responsável pela Gerência de Serviços Técnicos e Comerciais, alerta que ligações clandestinas causam diversos prejuízos. "A energia consumida e não faturada representa perda de receita para os governos federal, estadual e municipal, pois não há a arrecadação de impostos que estão incluídos nas contas de energia elétrica. Esses impostos deveriam ser revertidos pelo poder público em benefícios para a população", afirmou.

O que fazer em caso de furto de energia?

A Equatorial Pará, que apoiou a operação da Polícia Civil, faz um alerta: em caso de furto de energia, a distribuidora deve ser acionada imediatamente.

A população pode informar o desvio para a Equatorial Pará, por meio dos canais de atendimento, que são: www.equatorialenergia.com.br, pelo 0800 091 0196; pelo WhatsApp (91) 3217-8200; pelo aplicativo, disponíveis nas lojas para IOS e Android ou presencialmente nas agências de atendimento. Outra alternativa é o Disque Denúncia 181, da Polícia Civil.

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