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Dengue: 4,4 mil casos no Pará e mais de 400 em Belém são registrados em 2023

Tanto a secretaria municipal quanto a estadual de Saúde ainda não têm previsão de quando a vacinação contra a doença deve começar

Camila Guimarães
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O Pará registrou 4.485 casos de dengue em 2023, sendo 402 na capital, Belém. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), respectivamente. Depois de o Ministério da Saúde publicar sobre o grupo prioritário para aplicação da vacina, na última segunda-feira, 15, a expectativa é que a imunização contra a dengue comece, porém, até o momento, tanto a Sespa quanto a Sesma seguem sem previsão de quando isso deve ocorrer.

Ainda não houve registro de casos de dengue em Belém este ano e, em todo o Pará, a situação ainda é desconhecida, pois os dados ainda não foram consolidados, conforme explica a Sespa. Porém, depois de o Brasil ter registrado recordes de mortes pela doença no ano passado (1.079 óbitos), a preocupação este ano é com a prevenção, sobretudo com a intensificação do período chuvoso na região – momento em que normalmente ocorre o aumento de casos de dengue.

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Reunião deve definir próximos passos

Desde 21 de dezembro de 2023, a vacina contra a dengue, QDenga, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). No começo deste mês, dia 3 de janeiro, a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, foi o primeiro município brasileiro a iniciar a vacinação. Na última segunda-feira, 15, o Ministério da Saúde divulgou que o grupo prioritário para a imunização deve ser de pessoas entre 6 e 16 anos - faixa etária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar desses avanços, ainda não se sabe quando as doses do imunizante serão amplamente distribuídas e aplicadas no país. O que existe é a previsão de uma reunião entre o Ministério da Saúde e representantes dos estados e municípios para a última quinta-feira deste mês, dia 25, para tratar sobre a definição do público-alvo, bem como as localidades prioritárias para receberem as doses.

"A Sesma informa que ainda não recebeu nenhuma orientação, por parte do Ministério da Saúde. Assim que os detalhes forem repassados, serão divulgados", diz a secretaria responsável pela saúde em Belém.

"Com relação a vacinação contra a dengue, a Sespa aguarda Informe Técnico/Normativa do Ministério da Saúde para realizar ações estratégicas dentro da população prioritária", afirma a Sespa, em nota.

O Ministério da Saúde foi procurado pela reportagem de O Liberal, mas, até o momento, não respondeu ao contato. O que se sabe, até agora, é que a pasta prevê a compra de 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda, e que o quantitativo deve possibilitar a vacinação de até 3 milhões de pessoas, já que o esquema vacinal prevê duas doses.

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