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Câncer de pele: saiba como prevenir, diagnosticar e onde encontrar atendimento público no Pará

No Pará, o diagnóstico e o tratamento inicial de pacientes são realizados na Policlínica Metropolitana em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa)

O Liberal
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A campanha Dezembro Laranja tem como objetivo prevenir o câncer de pele, que é o tumor de maior incidência no Brasil. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que em 2023 haja 2.440 casos de câncer de pele não melanoma e 50 melanoma no país. Em caso de suspeita e confirmação de câncer, o paciente deve procurar unidades básicas de saúde que devem encaminhar para a rede de atendimento, via sistema de regulação. No Pará, o diagnóstico e o tratamento inicial de pacientes são realizados na Policlínica Metropolitana em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa).

De acordo com Amélia Lopes, médica professora do Departamento de Saúde Especializada da Uepa, a maioria dos casos pode ser resolvida com cirurgia, desde que sejam identificados de forma precoce. “O câncer de pele é um dos mais preveníveis e as pessoas devem ter atenção aos sinais para saber se são possuidoras da doença. Sabendo que existem fatores como a genética, a exposição solar e a cor da pele – quanto mais clara, mais facilidade de se queimar ao sol e mais propensa a desenvolver a degeneração carcinomatosa”, explica a médica.

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É possível que a doença evolua tanto para peles sãs quanto para aquelas que já apresentam sinais que podem mudar de formato, tamanho, cor em processo inflamatório com ou sem presença de sangramento. O paciente deve ficar atento também a manchas escuras, vermelhidão, escamas, lesões que não cicatrizam, principalmente em casos de histórico de exposição solar. 

Para não contribuir para esse quadro, é preciso aumentar a prevenção com o uso de fator de protetor solar UVA e UVB, observando os produtos de origem cosmética e farmacêutica - que possui mais critérios da Anvisa para a proteção. Lembrando que não se trata apenas da proteção quando houver exposição em lazer como nas praias, piscinas e balneários. Pessoas que trabalham em serviços externos também são expostas à radiação. Por isso, o uso de roupas com proteção, chapéus e óculos é importante. 

Entretanto, a doença pode aparecer em pessoas não necessariamente relacionada ao sol. “O câncer surge também em áreas não foto-expostas, como mucosas, cicatrizes de queimaduras, ulcerações, entre outros”, complementa a médica.

O Pará registrou 409 casos de câncer de pele entre os meses de janeiro e setembro deste ano, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Do total de casos registrados, 20 foram de melanoma maligno da pele, 317 outras neoplasias malignas da pele e 72 carcinoma in situ da pele. Diante dos dados, o Estado reforça a campanha Dezembro Laranja que foca na conscientização das pessoas quanto à prevenção e tratamento adequados.

Tratamento

O tratamento com cirurgia, quimioterapia e radioterapia é realizado no Hospital Ophir Loyola, Hospital Universitário João de Barros Barreto, ambos em Belém; Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém; e Hospital Regional de Tucuruí.

Pacientes encaminhados para o Serviço de Dermatologia Prof. Miguel Saraty de Oliveira da Uepa, passam por uma triagem e exame citopatológico para confirmar o diagnóstico. No local são oferecidos quatro tipos de tratamento: tópico, por meio de pomadas; sistêmicos, a partir do uso de comprimidos ou injeções; biológico, com o uso de medicamentos injetáveis anti-TNFs; e a fototerapia por meio da exposição da pele à luz ultravioleta. Dependendo do caso pode ser recomendado que o paciente seja submetido a cirurgias.

O Serviço de Dermatologia da Uepa, busca combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas que possuem a doença de pele. No local, são atendidos pacientes de todas as idades, com casos leves, moderados ou graves da doença

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