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Bragança: Ilha Chaú e Ilha do Canela vão se tornar áreas preservadas; vídeo

Audiências públicas, reuniões técnicas e estudos confirmam a viabilidade para criação das duas áreas

Victor Furtado, com informações da Prefeitura de Bragança
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O município de Bragança, no nordeste do Pará, terá duas novas unidades de conservação (UC): a Ilha Chaú e a Ilha do Canela, na região de integração do rio Caeté. As duas áreas foram tema de audiências públicas, reuniões técnicas e estudos de viabilidade (técnica, científica, fundiária e socioeconômica) pela Secretaria Municipal de meio Ambiente (Semma) e pela Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). Agora restam apenas os trâmites legais para o anúncio final.

As duas novas UCs do Pará devem se chamar Refúgio de Vida Silvestre ilha Chaú (116 hectares) e Refúgio de Vida Silvestre ilha Canela (382 hectares). As áreas compreendem biomas como como manguezais, restingas, praias, fauna aquática e a avifauna do mar territorial paraense. Há um destaque para os ninhais de guarás e o bem imaterial do município, que é o pôr do sol na ilha Canela. Ambas compõem a que é considerada maior área de mangue do estado.

"Agora vamos proceder com o registro dessas unidades no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) para receber os recursos. Com isso, poderemos fazer a gestão, fiscalização e trabalhar em parceria com as comunidades tradicionais que sobrevivem dessas unidades", comentou Danilo Gardunho, secretário municipal de Meio Ambiente de Bragança. O próximo passo é o envio, para a Câmara Municipal, as leis de criação das duas unidades.

image A ilha do Canela possui um dos maiores ninhais de Guarás (Gildo Júnior / Acervo Pessoal)

Para o prefeito de Bragança, Raimundo Nonato, o projeto reforça a importância de projetos voltados para a proteção e preservação ambiental. “É muito importante para toda a região que estudos técnicos e projetos sejam executados para garantir a preservação e proteção ambiental. O futuro depende de como cuidamos do meio ambiente, a natureza agradece e nós também”, disse. A cerimônia de entrega dos estudos feitos foi no gabinete do gestor, na última sexta-feira (4).

“As UCs são do grupo de Proteção Integral, que tem como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em Lei”, esclarece Crisomar Lobato, diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, órgão que responde pela gestão de 27 unidades de conservação em todo o território paraense.

A iniciativa faz parte do projeto “Apoio à Criação de Unidades de Conservação da Natureza Municipais”, que auxilia com informações técnicas e legais os municípios paraenses que desejam implementar Unidades de Conservação em seus territórios.

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