Acordo garante cerca de R$900 milhões para Educação no Pará

Valor será para construção e manutenção de escolas públicas, além de abono a professores

O Liberal
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Um acordo assinado nesta terça-feira, 19, garantiu o repasse de R$900 milhões para a Educação no Pará. Os valores devem ser investidos na construção e manutenção de escolas públicas, além do abono pago aos professores que atuavam no estado entre as décadas de 1998 e 2007.

A quantia foi firmada entre o Governo do Estado e a Advocacia Geral da União (AGU). O valor é proveniente do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que existiu entre os anos de 1998 e 2007, a partir de um processo que tramitava há 20 anos no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os valores devem ser investidos na construção e manutenção de escolas públicas, além do abono pago aos professores que atuavam na época. Para o governador do Pará, Helder Barbalho, a assinatura deste acordo é um importante avanço para a educação paraense, além da valorização dos profissionais que atuam no estado. 

“É fundamental destacar a relevância destes recursos, para primeiro fazer frente a um direito dos nossos profissionais da educação; segundo, para impulsionar a oportunidade de investimentos para melhorar a qualidade da educação no Pará. Portanto, ganha professor, ganha os alunos, ganha a educação do estado do Pará”, explica do chefe do executivo. 

Para o Advogado-Geral da União, ministro Jorge Messias, o diálogo entre o Governo Federal e Estadual foi de extrema importância para que este recurso fosse assegurado após tantos anos.

image Governador do Pará, Helder Barbalho, assina acordo que garante verba para a Educação. (Marco Santos / Ag. Pará)

Recurso veio após cobranças

O acordo do Fundef é uma conquista para a Educação paraense. No ano de 2004, o Governo do Estado ingressou com uma Ação Cível Originária (ACO 718) contra a União cobrando esse montante, já que as regras do Fundef, que recebia aportes dos entes federativos, previam que deveria ser apurado um valor anual mínimo por aluno, e que os estados que tivessem repasse abaixo do valor anual receberiam uma contemplação federal. 

Com este recurso liberado, os professores que constavam à época na folha de pagamento irão receber um abono deste montante e o restante será aplicado em obras e projetos educacionais. 

“Vamos receber cerca de R$900 milhões que serão aplicados na educação do estado. Investimentos em escolas, em programas educacionais, que possam fazer com que crianças e jovens tenham uma melhor educação, para então desenvolver todas as suas vocações e oportunidades que apenas a educação permite que estas conquistas aconteçam”, disse o governador. 

Agora, o Governo do Pará irá aguardar apenas a mediação do STF que irá estabelecer as datas em que as parcelas serão pagas.

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