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Na COP 28, painel discute preparação de pequenas e médias empresas para a COP 30

Para gestores, empresas de pequeno e médio porte serão fundamentais para que Belém sedie a COP de 2025

Ádria Azevedo e Fábia Sepêda | Especial para O Liberal
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Um painel realizado durante a 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai, debateu o papel das pequenas e médias empresas no combate às mudanças climáticas  e na realização das COPs. Participaram do encontro o governador do Pará, Helder Barbalho; o ministro das Cidades do Brasil, Jader Filho; o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno; e o ministro da Economia dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla bin Touq.

Durante o evento, Helder Barbalho e Jader Filho enfatizaram o apoio que tem sido dado às pequenas empresas, no país e no Estado, sobretudo visando a COP 30, que acontecerá em Belém, em 2025.

“Acho que é fundamental que nós possamos aproveitar a oportunidade da COP 30 para envolver as pessoas, para envolver a população local. Não apenas olhando o evento, mas olhando a oportunidade do legado que ele pode trazer. Temos atuado a partir da bioeconomia para fortalecer atividades vinculadas a empreendedores, a pequenas e médias empresas, com criação de negócios verdes”, disse o governador do Pará. 

“A questão das pequenas empresas em Belém será fundamental. Afinal de contas, a prestação de serviços de boa parte de tudo aquilo que vai acontecer na COP 30 passa pelas pequenas empresas. E a gente precisa trabalhar junto com o Sebrae, com o governo do Estado e o município. Primeiro, para a gente poder fazer um treinamento para que as pessoas possam entender o que é o tamanho da COP e a gente possa prestar um serviço de qualidade”, destacou o ministro Jader Filho.

Rubens Magno lembrou que o Sebrae Pará já se prepara para receber a COP em Belém desde o ano passado. “Nós já estamos respirando a COP no Brasil desde o ano passado, quando houve a articulação do presidente Lula, eleito, mas não empossado ainda, que foi à COP 27, no Egito, na comitiva da Amazônia Legal. Ali, eles fizeram a colocação do Brasil como sendo a possível sede da COP em 2025. Naquele momento, o Sebrae já começou a vislumbrar as grandes possibilidades e nós apostamos que isso iria acontecer”, declarou.

O Sebrae Pará participa da COP 28 com uma comitiva de 14 integrantes, para melhor compreender o evento e poder se planejar para a COP 30.

Inglês

Um dos principais desafios para a preparação de Belém para a COP 30 pode ser superar as barreiras linguísticas. Para receber bem participantes da conferência oriundos de todas as partes do mundo, é preciso que profissionais das áreas de serviço, como de alimentação, transporte e hospedagem, saibam se comunicar.

O equatoriano Agustín Ocaña, presidente da Coalizão da Juventude Global (Global Youth Coalition), participante da COP 28 e de edições anteriores, afirma que tanto quem recebe quanto quem vai até uma COP conseguirá extrair muito mais do encontro se conseguir falar inglês.

“Mesmo que haja, na América Latina, algum tipo de resistência ao falar inglês, você tem que entender que, mesmo que nós venhamos para o seu país, você também precisa ser capaz de se comunicar com outras pessoas”, cravou o ativista.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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