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Suspensão da primária eleitoral coloca em risco acordo entre Venezuela e Estados Unidos

Suspensão da votação que escolhia ex-deputada María Corina para disputar eleições foi determinada com base em uma decisão da Controladoria-Geral de junho

O Liberal
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O resultado da primária eleitoral da Venezuela, que escolheu, com 92% dos votos, a ex-deputada María Corina Machado para disputar as eleições presidenciais de 2024, foi suspenso pelo Supremo Tribunal da Venezuela, nesta segunda-feira (30). A votação foi realizada pela oposição do atual líder do país, Nicolás Maduro, que alegou fraude na disputa eleitoral, sem apresentar nenhuma prova.

A suspensão foi determinada com base em uma decisão da Controladoria-Geral do país de junho de 2023, que proibiu a candidata de exercer cargos públicos durante 15 anos, com o argumento de suposta prática de corrupção.

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Além disso, a medida destacou o apoio da parlamentar a um movimento da oposição, sustentado pelos Estados Unidos, que fez uso de sanções econômicas para enfraquecer Nicolás Maduro. Maria Machado não desistiu do pleito eleitoral e afirmou que vai concorrer à presidência de qualquer maneira. Ainda segundo a ex-parlamentar, a decisão da justiça venezuelana é ilegal.

Governo americano havia se comprometeu a relaxar sanções

Com a suspensão da primária, o acordo por eleições livres, firmado entre a nação venezuelana e os Estados Unidos no início do mês, está em risco. O governo americano se comprometeu a cancelar as sanções aos setores petrolífero, do gás natural e do ouro na Venezuela durante seis meses, em troca de ações que permitiriam eleições democráticas no país. O governo estadunidense disse que, caso María Machado não tenha seus direitos políticos restabelecidos até o final de novembro e passe a concorrer plenamente às eleições, as sanções podem ser reaplicadas.

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