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Surto de dengue na América do Sul abre debate sobre a corrida por vacinas e escassez de repelentes

O crescimento descontrolado nos casos de dengue fez com que países da América Latina passassem a adotar estratégias com o intuito de conter a proliferação

Carolina Mota

A América do Sul está presenciando um aumento significativo nos casos de dengue neste verão, o que fez com o Brasil investisse no lançamento de uma nova campanha de vacinação, enquanto que na Argentina muitas lojas ficaram sem estoque de repelente de mosquitos e outros insetos.

Depois do recorde estabelecido em 2023 no número de pessoas acometidas da doença, a Argentina viu um crescimento descontrolado dos casos, que é endêmica na maior parte da América Latina.

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Neste mês, o Brasil passou a usar caminhões para espalhar inseticidas após casos de dengue em regiões não atingidas pela doença. No Paraguai, hospitais criaram clínicas noturnas para atender aos enfermos.

Só no mês passado, a Argentina registrou mais de 12.500 casos, segundo o último boletim médico oficial, um crescimento acima do esperado em relação ao mesmo período do ano passado, o que causou alertas médicos e carência nos estoques de repelente.

Brasil é o primeiro país do mundo a ofertar vacina contra a dengue 

O Brasil se tornará o primeiro país do mundo a oferecer uma vacina contra a dengue por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS, após os casos duplicarem só na primeira semana de janeiro em comparação a janeiro de 2023.

A América do Sul e outras regiões estão experimentando um aumento do surto devido às altas temperaturas trazidas pelo fenômeno El Niño, que contribui para temporadas mais longas da doença e o espalhamento geográfico das infecções, de acordo com cientistas.

Dados de dengue do órgão mostram que o ano passado superou um recorde de 2019 nas Américas, com 4,2 milhões de casos e 2.050 óbitos, muitas deles ocorridos no chamado Cone Sul.

*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com

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