Empresa de Elon Musk, homem mais rico do mundo, quer investir na Amazônia; entenda

A Starlink usa satélites em órbitas baixas e consegue oferecer velocidades de banda larga de até 200Mb/s. Empresa já procurou um estado da região demonstrando interesse em fazer investimentos

O Liberal
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A Starlink, empresa pertencente a Elon Musk, o homem mais rico do mundo e que está comprando o Twitter por US$ 44 bilhões, planeja investimentos na Amazônia e já procurou pelo menos um dos Estados da região. A companhia enviou ofício à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Amazonas informando que pretende começar a prover serviços de banda larga a clientes no Brasil. As informações são do Portal Metrópoles.

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), disse que Musk demonstrou interesse em levar investimentos à unidade da federação e a gestão local vai trabalhar para consolidar esse negócio. “Venham conhecer a Amazônia. A Amazônia está chamando vocês”, declarou Lima, em nota divulgada pelo Governo do Amazonas.

A companhia de Musk oferece banda larga via satélite e, segundo o Governo do Amazonas, usa satélites em órbitas baixas e consegue oferecer velocidades de banda larga de até 200Mb/s.

Não é a primeira vez que a possibilidade de uma empresa do bilionário investir na região é levantada. Em novembro do ano passado, após se reunir com Musk no Texas, Estados Unidos, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o empresário viria ao Brasil em breve para tratar da expansão da conectividade em escolas e unidades de saúde em áreas rurais, comunidades indígenas e locais remotos.

“Estamos ansiosos para proporcionar conectividade aos menos conectados, para as pessoas no Brasil que têm mais dificuldades para se conectar, especialmente para escolas e hospitais em áreas rurais”, disse Musk em vídeo ao lado do ministro publicado nas redes sociais.

Para o empresário, com melhor conectividade, seria possível assegurar a preservação da Amazônia e o monitoramento da região a fim de evitar desmatamentos e incêndios ilegais. Faria afirmou que os cerca de 4.500 satélites das empresas de Elon Musk que orbitam em baixa altitude podem colaborar nesse acompanhamento.

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