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Comissários de bordo querem proibir bebês de viajarem no colo dos pais

Comissários alegam que as mudanças são necessárias por questão de segurança

O Liberal
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O sindicato dos comissários de bordo pediram para que as companhias aéreas proíbam os bebês de voarem no colo dos pais ou responsáveis. A discussão voltou à tona após já ter sido motivo de discussão nos Estados Unidos. Comissários alegam que as mudanças são necessárias por questão de segurança.  

Assim como no Brasil, nos EUA as crianças de menores de dois anos também não precisam pagar a passagem aérea, desde que viajem no colo, não ocupando assim um outro assento. 

 “Vimos aviões passarem por turbulência recentemente e caírem 4.000 pés (1.200 metros) em uma fração de segundo”, disse Sara Nelson, presidente internacional da Associação de Comissários de Bordo (CWA), ao jornal Washington Post. “Nem mesmo os pais mais amorosos podem proteger e segurar seu filho. É fisicamente impossível.”

O sindicato está pressionando a autoridade civil dos Estados Unidos (FAA) para que haja uma mudança nas regras, fazendo com que os bebês de dois anos também tenham seu próprio assento – no caso, utilizando uma cadeirinha especial, como um bebê conforto.

No Regulamento da FAA, está escrito que “um assento e um cinto de segurança individual são necessários para cada passageiro e membro da tripulação, exceto bebês, que não estejam em posição reclinada”.

Mas, curiosamente, a própria Administração Federal de Aviação admite que carregar o bebê no colo durante um voo não é o mais adequado. “O lugar mais seguro para seu filho com menos de dois anos em um avião nos EUA é em um sistema ou dispositivo de retenção infantil aprovado, não em seu colo. Seus braços não são capazes de segurar seu filho no colo com segurança, especialmente durante uma turbulência inesperada, que é a causa número um de lesões pediátricas em um avião”, diz um comunicado no site da FAA.

Como é no Brasil?

Aqui no Brasil, as principais companhias aéreas também não cobram passagem de crianças menores de dois anos nos voos nacionais. Nas viagens internacionais, é normalmente cobrado um valor entre 10% e 15% da passagem, mais a taxa de embarque. E o bebê deve ir no colo dos pais ou responsáveis.

O que dizem as companhias aéreas? 

Segundo a Latam, “caso o passageiro prefira viajar com o bebê em um assento próprio, é preciso comprar a passagem completa e atender aos requisitos de segurança para a cadeirinha, tanto em viagens nacionais, quanto internacionais”.

Na Gol, quem viaja com bebê de colo pode despachar sem cobranças uma cadeirinha de automóvel ou um carrinho de bebê ou um bebê conforto. Como bagagem de mão, somente serão autorizados carrinhos de bebê completamente dobráveis, caso haja espaço a bordo.

Segundo o site da Azul, quem viaja com bebê de até dois anos também pode embarcar gratuitamente com um carrinho de bebê, seguindo as recomendações de tamanho. 

 

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