Problemas no prédio do IPAMB geram reclamação de servidores e pacientes

Pessoas que precisaram realizar o Censo Previdenciário no local pontuaram a demora no atendimento e a má estrutura do órgão

Vitória Reimão
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A demora no atendimento e problemas na estrutura do prédio do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos do Município de Belém (IPAMB), no bairro do Marco, na travessa Dr. Enéas com avenida Almirante Barroso, em Belém, têm gerado reclamações de quem precisa ir ao local para realizar o Censo Previdenciário

Na última terça-feira (16), denúncias feitas à redação integrada de O Liberal por meio do Eu Repórter relataram que idosos passaram mal após horas de espera. Em nota, o IPAMB informou que “não tem conhecimento de quaisquer problemas durante o atendimento presencial do Censo Previdenciário, no auditório da sede da instituição.

"Uma senhora de cadeira de rodas precisou fazer o censo, mas passou mal. Os familiares colocaram ela dentro do carro para aguardar, pois não tinha assentos para todo mundo. Tem uma fila imensa e todos estavam aguardando no estacionamento", pontuou uma denunciante, que preferiu não se identificar. Quem precisava realizar o censo, reclamou da falta de climatização do ambiente e de não haver assistência para os idosos.

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Segundo as informações repassadas, o elevador do prédio não está funcionando e pessoas de idade avançada que precisavam ir ao primeiro andar tiveram que usar a escada. O aplicativo disponibilizado para realizar o recenseamento de forma on-line também não estaria funcionando, de acordo com as denúncias.

 

Pacientes reclamam ainda da falta de suporte aos idosos e dos equipamentos antigos do local, já que o espaço estaria sem reformas e com problemas há mais de um ano. "Há dois meses, levei minha mãe ao local, na área de emergência, e me surpreendi com a precariedade. Tem camas com equipamentos enferrujados, não tem cadeira para o acompanhante do paciente. Quando solicitei lençol para embrulhar minha mãe me responderam que não tinha, só havia panos para colocar nas camas. O ar-condicionado é antigo, as borrachas e demais estruturas do eletrônico estavam caindo", disse uma servidora que não quis ser identificada.

"Os servidores públicos precisam de um local adequado para receber atendimentos. Para marcar uma consulta, precisa ir de madrugada até o local para conseguir", contou a servidora.

Segundo o IPAMB, a grande quantidade de pessoas atendidas no local ocorreu pelo fato de os segurados terem deixado para fazer o Censo no último dia do prazo do recenseamento. “Devido ao grande número de segurados que deixaram de realizar o Censo Previdenciário, foi publicada, no final da tarde, portaria de prorrogação estendendo o prazo para finalização, agora, até o dia 30 de junho”, diz a nota.

O IPAMB esclarece também que, ao lado do espaço de atendimento do Censo, existe a área de marcação de consultas médicas, “onde muitos segurados podem aguardar, de modo confortável, o atendimento para fazer o censo”. 

“Apesar de o Censo também ocorrer de modo digital, por meio de um site e do aplicativo de celular Meu RPPS, muitos segurados preferiram o modo presencial. O IPMB ressalta que, durante todo o dia, o sistema informatizado usado no atendimento presencial do Censo funcionou normalmente, sem qualquer registro de ter ficado fora do ar. O idosos tiveram prioridade no atendimento”, informa o texto enviado.

O Censo teve início em 12 de dezembro de 2022, feito inicialmente no modo on-line, e depois também na forma presencial. Segundo o órgão, além do auditório do Instituto, outros dois locais estão disponíveis para realização do censo presencial: a Agência Distrital de Mosqueiro e o Centro de Formação de Educadores Paulo Freire, na Travessa Rui Barbosa, em Nazaré.

O projeto Eu Repórter é uma iniciativa do Grupo Liberal, que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)

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