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Remo x Corinthians: autor de gol contra, Castor relembra jogo, orientações e apoio dos amigos; vídeo

Castor marcou um gol contra e acabou sendo peça fundamental em um jogo que o torcedor azulino quer apagar da memória. Remo x Corinthians voltam a se enfrentar pela Copa do Brasil e castor relembrou a situação após 27 anos

Fábio Will
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Após 27 anos sem se enfrentar, Remo x Corinthians farão um dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil 2023. O último confronto entre paraenses x paulistas não foi nada agradável ao Leão Azul, que deixou escapar uma classificação nos acréscimos, com um gol contra, em um Mangueirão lotado. A peça fundamental no “quebra-cabeça” da partida foi Rozivan Pantoja de Melo, o “Castor”, que balançou a rede do próprio time e que deixou um estádio em silêncio.

Hoje com 50 anos, Castor trabalha em um órgão público em Belém e é o personagem principal de um jogo que até hoje não saiu da memória dos azulinos. No dia 9 de abril de 1996, Remo x Corinthians, fizeram o jogo de volta no Mangueirão, pela segunda fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, empate em 0 x 0 no Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP). Em Belém, com o mangueirão “entupido”, quem vencesse avançaria, empate sem gols levaria o jogo para os pênaltis, empate com gols, o Corinthians ficaria com a vaga. O Remo saiu na frente com Júnior, mas nos acréscimos, Castor marcou um gol contra empatando o jogo e o Timão classificado no critério "gol fora de casa.

Assista ao gol contra de Castor no Remo 1 x 1 Corinthians

O perrengue do Remo ocorreu desde a chegada ao estádio. Os jogadores estavam atrasados, engarrafamento e mesmo com os “batedores” da Polícia, a delegação azulina teve que descer do ônibus e seguir para o Mangueirão no meio da torcida. O ex-jogador azulino relembrou momentos que antecederam o gol contra, falou das instruções que recebeu da comissão técnica e de toda a repercussão de um momento marcante do futebol.

“Já contei essa história milhões de vezes. Trabalho em órgão público, e chegam e pergunta: ‘Você não é o Castor do gol contra?’. Entrei no segundo tempo e a instrução que recebi do Nicolau Barros, repassada pelo técnico Carabina, era para eu não passar do meio de campo, que era para eu pegar os contra-ataques. No final do jogo, não sei o que deu na minha cabeça resolvi voltar, quando vi já estava fazendo o gol contra”, disse, Castor.

Assista

O ex-jogador não deixou o futebol de lado. Hoje Castor joga algumas peladas nos finais de semana e ainda carrega esse “fantasma” do gol contra diante do Corinthians no mangueirão, que será o mesmo palco da partida do próximo dia 12 de abril. Castor na época tinha 23 anos e contou que só caiu a ficha da situação, quando chegou em casa e posteriormente foi treinar no Baenão.

“Tive uma recepção grande dos jogadores, comissão, diretores e os funcionários. Quando cheguei no Baenão tinham coisas pregadas na parede, dando força. Mas fu dar conta da grandiosidade do problema no outro dia, na época o telefone fixo era bastante usado, eu já tinha celular, só que poucas pessoas tinham meu número, mas tinham o número fixo. De 7h da manhã às 13h fiquei atendendo telefonema do Brasil todo, da Globo de São Paulo, Rio de Janeiro, Folha de São Paulo, de Brasília, Minas Gerais. Passei o dia todo falando a mesma coisa. Quando cheguei no treino, tinha uma multidão da imprensa, e naquela época não tinha coletiva, não tive orientação”, comentou.

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Torcedor

Castor iniciou a carreira no Pinheirense, jogou no Paysandu e em seguida foi para o Remo, onde ficou por duas temporadas. Nesse período ganhou destaques pelos gols e passes para os companheiros. Jogou também no Amapá-AP, Ypiranga-AP e Camaçari-BA. Na época, vários torcedores questionaram Castor pelo clube que torcia e afirmou que quando criança era torcedor bicolor, mas que mudou de ideia depois de adulto.

“Eu tive uma influência dos meus irmãos mais velhos, que me levaram a primeira vez para o estádio. Eu era Paysandu e em seguida virei remista”, falou.

Homenagem

O ex-jogador foi homenageado pela diretoria do Remo em 2016, na época pelo então presidente azulino, André Cavalcante, através do programa sócio-torcedor, chamado “Ídolos Eternos”, com cadastro dos principais atletas que fizeram parte da história do Leão Azul e com entrada livre nas partidas do Leão.

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