Matheus Nogueira tomou conta da posição de goleiro e foi um dos pilares do acesso do Paysandu

O goleiro foi o quarto da posição a jogar pelo Paysandu em 2023 e foi a solução definitiva para os problemas no gol

Alessandro Amorim
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Matheus Nogueira foi um dos pilares no acesso do Paysandu para a Série B de 2024. A chegada do goleiro, no dia 29 de junho deste ano, foi um dos divisores de água na campanha bicolor na Série C. O camisa 13 trouxe estabilidade e segurança para uma posição que sofreu nos últimos anos de disputa de Série B e Série C.

Ao todo foram 11 goleiros diferentes no Paysandu desde 2018, último ano do clube na segunda divisão nacional. Emerson foi a última boa referência da posição entre 2015 e 2017, com 165 jogos disputados com a camisa bicolor. Só neste ano, foram 4 goleiros utilizados pelo Paysandu na temporada, incluindo Matheus Nogueira.

Goleiro é uma posição ingrata no futebol, em que uma falha pode ser crucial para o resultado de uma equipe na partida. Em 2022, Thiago Coelho ficou marcado pela falha no jogo contra o Figueirense no Orlando Scarpelli, válido pelo quadrangular; agora em 2023, Gabriel Bernard vivia bom momento na disputa da Série C, mas fez uma partida desastrosa contra o Botafogo-PB e falhou em dois gols na derrota por 3 a 2 no Almeidão.

Matheus Nogueira em 2022 conquistou o acesso pelo ABC. Ele assumiu a titularidade no time potiguar apenas na última rodada da primeira fase da Série C do ano passado, substituindo o goleiro Pedro Paulo, negociado para o Atlético-GO na época. O goleiro teve bons números no quadrangular e foi um dos destaques na campanha do ABC, com 5 gols sofridos em 9 jogos e em 6 jogos ele não sofreu gols.

A história no Paysandu foi um pouco diferente mas com resultados similares. Matheus Nogueira chegou ao clube com a pressão de garantir no gol o que os goleiros anteriores não conseguiram e também ser um elemento importante na saída de bola do time. A estreia do camisa 13 já foi impactante, com defesas importantes na primeira vitória do Paysandu fora de casa na Série C. Além disso, ele defendeu um pênalti cobrado por Muriqui no clássico Re-Pa, que garantiu a vitória na partida.

Na campanha do acesso foram 14 jogos disputados, 13 gols sofridos e em 3 jogos ele não sofreu gol. Números superiores em relação aos outros 3 goleiros do elenco que jogaram na temporada. Além disso, Matheus Nogueira é o goleiro com a segunda menor média de gols sofridos da Série C, de 0.92 gols por jogo. Entre os goleiros titulares do quadrangular, ele só fica atrás do Matheus Nogueira, do Brusque, com uma média de 0.7 gols sofridos por jogo.

Os números de gols sofridos não traduzem com fidelidade a segurança que Matheus Nogueira trouxe à defesa do Paysandu. Segundo o site de estatísticas de futebol Sofascore, o camisa 13 é o terceiro goleiro que menos faz defesas por jogo (2.8 de média) entre os jogadores titulares da posição no quadrangular. Tem a frente um sistema defensivo que trabalha para não sofrer tantas finalizações a gol e consegue salvar o time na hora em que o time mais precisa. Chegou nessa fase de quadrangular como um dos melhores goleiros da competição.

A velha máxima diz que todo bom time começa por um bom goleiro. O Paysandu demorou 5 anos para achar esse bom goleiro, e quando finalmente achou o resultado foi o que o clube tinha mais obsessão em conquistar: o retorno à Série B.

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