Jovem destaque do Paysandu, Juninho fala sobre primeira Série B da carreira: ‘sonho realizado’

Meia de 24 anos tem renovação de contrato encaminhada com o Papão. Em entrevista ao O Liberal, garoto fala da relação com Hélio dos Anjos e agradece treinador da base.

Caio Maia
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O meia Juninho, jovem destaque do Paysandu durante a Série C desta temporada, está prestes a viver um momento decisivo na carreira. O paraense deve firmar, na próxima semana, o melhor contrato da carreira. Após boas atuações na Terceirona, o jogador foi escolhido pelo técnico Bicolor Hélio dos Anjos para defender o Papão durante a disputa da Série B na próxima temporada.

Para isso, o Paysandu não está medindo esforços para comprar o passe do jogador, que pertence ao Amazônia Independente e estava na Curuzu por empréstimo. Próximo desse acerto, Juninho revelou ao Núcleo de Esportes de O Liberal a ansiedade de disputar pela primeira vez na vida uma Série B de Brasileirão.

"Minha transferência está caminhando bem. Já tivemos conversas com o Paysandu e com a Amazônia. Então, creio que no começo de dezembro já vai estar tudo definido. Vai ser um sonho realizado estar disputando uma Série B, um campeonato disputadíssimo. Acredito que o Paysandu tem tudo pra fazer um grande campeonato por tudo que já fez em 2023. O torcedor bicolor merece, o clube merece e o estado do Pará merece estar em grande liga", disse o garoto.

Juninho joga profissionalmente desde 2016, mas ganhou destaque neste ano, quando defendeu a Tuna Luso no Parazão. O bom desempenho na competição rendeu a ele um contrato com o Paysandu, clube onde disputou a Série C e fez 11 jogos. Segundo o meia, a adaptação no Paysandu foi difícil, sobretudo pela maior exigência física imposta pelo treinador Hélio dos Anjos.

"Depois que o professor Hélio chegou todos sentiram a diferença. A gente sabe que não é fácil, pois o jeito que o professor gosta de jogar é muito intenso, mas aquilo me deu experiência e uns quilos de massa muscular. O professor me ajudou bastante na adaptação. Ele pediu aos mais jovens que gente mostrasse para ele o que sabia que ele ia dar oportunidade. Ele me ajudou muito a fazer bons jogos, por saber me utilizar na hora certa", explicou.

A gratidão de Juninho, no entanto, não é restrita a Hélio dos Anjos. O jogador também fez questão de valorizar a importância que Walter e Matheus Lima - pai e filho e donos do Amazônia Independente - tiveram na construção da carreira. Segundo Juninho, os dois foram os primeiros que deram oportunidade a ele.

"Quando eu tinha 15 anos me convidaram para fazer um amistoso contra a Desportiva. Chegando lá, o professor Matheus me viu jogando e me convidou para fazer o teste. Eu fui lá, fiz o teste, passei, e desde lá a minha vida mudou. Comecei a olhar o futebol para o lado mais profissional, porque lá a base era ótima. O Walter acreditou novamente em mim e me deu outra oportunidade, que foi no Amazônia. E lá no Amazônia a gente foi campeão da Segundinha. Eu agradeço muito ao Walter e ao Matheus que me ajudaram muito no começo da minha carreira", finalizou.

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