Testemunho deixado por Pelé pode incluir suposta filha na divisão da herança

Exame de DNA é necessário para comprovação de paternidade com o ex-jogador de futebol Pelé

Gabriel Bentes

Um testemunho deixado por Pelé, que morreu no final de 2022, indica que 30% do patrimônio do ex-jogador será destinado à viúva, Márcia Aoki, com quem foi casado desde 2016. A declaração ressalta também que há a chance de Pelé ter mais uma filha, que pode ser incluída na divisão da herança caso a paternidade com o ex-jogador de futebol seja comprovada por meio de um exame de DNA.

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Em Itaquera (SP), Maria do Socorro Azevedo tenta, com apoio da Defensoria Pública, comprovar paternidade com Pelé. Um teste de DNA foi solicitado e dirá se o material coletado é compatível. O caso segue em segredo de justiça. Sandra, uma das filhas de Pelé, conseguiu confirmar o parentesco com o pai após uma longa luta na justiça.

Os herdeiros de Pelé foram sujeitos ao exame de DNA para confirmar, ou não, a ligação de paternidade com o jogador. Caso viessem a recusar o teste, a realização do inventário se estenderia por mais tempo. 

Os herdeiros testamentários tiveram acesso ao documento apresentado pelo juiz. Eles estão aguardando o término do levantamento dos bens deixados por Pelé para que o valor final seja confirmado e distribuído. Márcia deseja ser a inventariante dos bens - pessoa responsável por listar toda a herança e seus beneficiários. Junta dos filhos do ex-jogador, eles analisam o melhor acordo para essa situação. As informações são do G1.

O ex-goleiro e atual técnico Edinho, filho de Pelé, entrou com pedido na justiça para ser o inventariante da repartição da herança, o que foi inicialmente negado. A juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos entendeu que a viúva Márcia Aoki fica responsável por administrar e distribuir os bens. 

A herança está avaliada em cerca de US$ 15 milhões (mais de R$ 78 milhões na cotação atual), além de imóveis e direitos da marca “Pelé”.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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