Rony cita frustração de não ter jogado pela Seleção em Belém, fala do Palmeiras, Abel e Europa
Atacante Rony passa as férias no Estado e ainda comemora o título do Brasileirão pelo Palmeiras. O jogador conversou com a equipe de O Liberal falou do uturo, Palmeiras, relação com o técnico Abel Ferreira e o sonho de jogar na Europa
O paraense Rony, do Palmeiras, conquistou na última quarta-feira (6) o bicampeonato brasileiro. O jogador que foi revelado pelo Remo coleciona títulos na carreira e passa férias no Estado, após uma temporada de altos e baixos no Verdão. Rony conversou com a equipe de O Liberal em um hotel no em Belém e falou da frustração de não ter sido convocado para jogar pela Seleção Brasileira em Belém nas Eliminatórias, citou a importância de Abel Ferreira na sua carreira, além da especulação de uma possível saída do Palmeiras, mesmo tendo contrato vigente com o Verdão.
O LIBERAL: Passar férias no Estado, abrir mão de outros lugares. Qual a importância de ter esse momento no Estado, com a tua comunidade em Magalhães Barata?
Gosto muito de passar as férias com meus familiares e amigos. É algo que me deixa 100% mentalmente mais forte ter meus familiares nas minhas férias, isso não tem preço. As pessoas perguntam para onde vou nas férias e sempre venho ao Pará, ao meu interior e sempre tento aproveitar ao máximo as comidas, os igarapés, pois é difícil eu vir por conta da distância, mas quando venho aproveito, desfruto. Estar aqui, com o meu povo, não tem preço”, disse.
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O LIBERAL: Qual a ambição que ainda tens no Palmeiras? Já ganhaste tudo no clube, tens o nome na história do Verdão. O que ainda falta?
“Poderia dizer que já ganhei tudo, fui campeão praticamente de tudo no Brasil e relaxar, mas minha ambição é ganhar ainda mais títulos pelo Palmeiras. Acredito que nosso intuito é vencer mais, fazer história no clube que possui um peso gigantesco, com uma torcida maravilhosa, fazer o torcedor feliz.
O LIBERAL: Não ter conquistado o Mundial pelo Palmeiras ainda machuca?
“Machucar não machuca. A frustração do dia é que poderíamos ter chegado, conquistado o título. Mas não controlamos esse tipo de situação, não é como nós queremos, isso faz parte e é lógico que estamos no clube e sabemos o intuito de ser campeão da Libertadores e é chegar ao Mundial. Queria muito ser campeão mundial, quero muito, mas é preciso ter paciência e continuar brigando para primeiro ganhar a Libertadores e depois pensar e isso se cria uma esperança grande quando ocorre, mas não tem nenhum sentimento ruim m respeito ao Mundial, mas sabemos que no momento certo isso vai acontecer”, comentou.
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O LIBERAL: A saída do Palmeiras é possível? Estás preparado para encarar uma saída do Verdão para um ambiente diferente?
“A saída do clube não tem nada concreto, nada certo. O que está certo é que tenho contrato até 2026, tenho mais dois anos de contrato e, se tiver que acontecer [a saída], com certeza, estou preparado para tudo. Nós atletas estamos preparados para o que vier, esse é o nosso trabalho e o que tiver de ocorrer na nossa vida é necessário estar preparado. As coisas na minha vida ocorreram tão rápido, estarei preparado para me adaptar o mais rápido possível e viver minha vida, mas hoje é no Palmeiras. É um sonho de qualquer jogador atuar na Europa, lógico que, enquanto tiver um sonho e objetivo, você não vai desistir. Então eu tiver a oportunidade com certeza, meu sonho sim, é jogar lá”, falou.
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O LIBERAL: Qual a importância do treinador Abel Ferreira na tua carreira? Ele conseguiu extrair o teu melhor futebol?
“O Abel é um treinador extraordinário, que com certeza vou lembrar para o resto da minha vida. Sem dúvida nenhuma ele tem um impacto muito grande na minha carreira e também com pessoa. Foi um dos melhores treinadores com quem já trabalhei, pois ele soube extrair de mim, algo que nem eu imaginava. Com certeza o Abel tem todo o meu respeito e carinho”, explicou.
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O LIBERAL: Seleção Brasileira. Ficou uma frustração de não ser convocado e não jogar em Belém?
“A minha expectativa era grande de vir na convocação, estava com a expectativa de jogar no meu Estado, fiquei um pouco ansioso, pois faz tempo que não jogo no Pará em partidas oficiais, desde que sai daqui ainda não joguei no Estado, ainda mais agora com o Mangueirão, que está maravilhoso. E estava na expectativa do Remo pegar o Palmeiras para voltar aqui, e acabou pegando o nosso rival [Corinthians]. Acredito que a festa que o povo paraense fez aqui é digna de ser mostrada para o mundo todo, até brinquei com o Raphael Veiga, falei que o que ele viu aqui, ele não verá em lugar nenhum, que o povo paraense é muito receptivo, que ama o futebol e esse é o meu povo, que ama de graça e que merece o respeito. Ficou a frustração de não ter vindo, mas de resto, só de assistir ao povo feliz, alegre com um jogo importante aqui, fez a minha alegria, mas lógico que queria ter vindo para representar o Brasil e o Pará com a camisa da Seleção”, disse.
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O LIBERAL: És o paraense que mais conquistou títulos no futebol. Mas tu te consideras maior que o Giovanni?
“Eu prefiro nem comentar se sou maior que o Giovanni ou maior que outros atletas que jogam aqui. Cada um possui um papel muito legal, e posso dizer como atleta, que o meu papel é mostrar um pouco de onde saí, mostrar um pouco do Pará e cada um tem um pensamento, e os outros atletas, como o Giovanni, tinha o dele e sabem de onde vieram. Cada um teve uma história no futebol, os jogadores que estão em atividade também têm uma história. Não gosto de pensar por esse lado, pois às vezes as pessoas não entendem dessa forma e acaba levando para o lado pessoal”, finalizou.
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