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Pensão alimentícia: relembre alguns atletas de Remo e Paysandu presos por atraso no pagamento

A prisão do meia Erick Flores mostra um lado desconhecido que ocorre fora das quatro linhas, chegando, por vezes, a atitudes extremas que levam muitos jogadores à prisão por não honrarem os custos da paternidade

O Liberal
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A derrota para o Ypiranga parece ter sido duplamente sentida pelos azulinos. Em campo, o time foi derrotado por 2 a 1 e segue na 10ª posição da Série C. Fora das quatro linhas, a prisão do meia Erick Flores, por atraso de pagamento de pensão, deixou os jogadores ainda mais cabisbaixos. No entanto, as prisões envolvendo jogadores de futebol não são uma novidade. Confira alguns casos:

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No ano de 2012, o paraense Nonato, quando atuava pelo Mixto-MG, foi preso após a partida que eliminou o Remo, em Belém, na Série D. A Polícia Militar chegou minutos antes da partida começar, pois o atleta teria atrasado a pensão alimentícia do filho. Como o jogador era titular da equipe mato-grossense, foi feito um acordo e o atleta saiu preso do Mangueirão após a partida.

Um ano depois, o volante Vanderson defendia as cores do Paysandu e disputava a Série B do Campeonato Brasileiro, quando foi detido por policiais que cumpriam o mandado de prisão, decorrente do não pagamento de cerca de R$ 15 mil. Ele foi levado para o Centro de Recuperação de Castanhal. Na época, o departamento jurídico bicolor disponibilizou apoio na questão, já que o atleta estava relacionado para uma partida contra o ASA logo em seguida. 

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Outro nome muito conhecido do torcedor paraense, que já se envolveu com questões judiciais e acabou preso foi o ex-meia Wélber, ídolo do Paysandu e jogador do São Paulo. Também em maio, dois anos depois, o 'Risadinha' devia cerca de R$ 57 mil em pensão alimentícia, fruto de seus dois filhos com Cristiane Sozar Pereira. O valor estipulado pela justiça era de cinco salários mínimos, fato que o ex-jogador chegou a questionar na justiça e conseguiu redução para um salário. 

Dois anos depois a dívida passava dos R$ 50 mil, até que a ex-mulher acionou a justiça e o então atacante foi preso em seu sítio, no município de Benevides. Na época, alguns amigos do futebol o ajudaram com uma espécie de 'vaquinha' para pagar a soltura. Quem também não teve vida fácil com a lei foi o zagueiro Igor João, ex-Remo. Quando defendia as cores do Sobradinho-DF, em 2019, o atleta veio a Belém enfrentar o antigo clube, pela Copa Verde, mas acabou enfrentando um problema muito maior

Igor estava na concentração do hotel, quando recebeu a visita dos homens da lei, munidos do mandado de prisão pelo não pagamento de pensão por um período de dois anos. Igor teve prisão decretada por duas vezes, além de ter tido o salário de R$ 7.452,22, que recebia no Salgueiro-PE, bloqueado. Igor acabou preso e levado até o presídio de Marituba, na Região Metropolitana de Belém. 

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