Edinho, filho de Pelé, considera que racismo é maior nos EUA e diz: 'Trump alimenta a discriminação'

Atual técnico do sub-23 do Santos viveu parte de sua vida nos Estados Unidos

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Edinho, técnico do time sub-23 do Santos e filho do ex-jogador Pelé, afirmou que o racismo é mais explícito nos Estados Unidos do que no Brasil. Convidado deste mês do "Pequeno Grande Círculo", do SporTV, o ex-goleiro, que passou parte de sua vida no país norte-americano, criticou o presidente Donald Trump, que perdeu ontem as eleições presidenciais para Joe Biden, por "alimentar a discriminação".

- O racismo nos EUA é explícito, fundado na raça, um preconceito de raça. O negro lá sofre preconceito e ponto. Em relação ao Brasil, o preconceito é muito mais social que racial. A questão da raça existe, mas é muito mais enfatizado em cima dos aspectos sociais - destacou Edinho.

- Nos EUA, independe da sua condição social: se você estiver no lugar errado, na hora errada e for dar cor errada, você vai sofrer e ser discriminado. É uma coisa muito explícita. Infelizmente, o presidente parece que alimenta esse aspecto no país, bebe dessa água. É um assunto que está cada vez mais latente lá. É um problema muito mais claro lá do que no nosso país, onde eu vejo que é muito mais social - completou ex-goleiro.

Na entrevista, Edinho ainda comentou sobre outros assuntos, como sua relação com o pai e sua carreira como técnico.

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