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Allianz Parque: Palmeiras cobra R$ 128 milhões em receitas não pagas pela WTorre

Presidente Leila Pereira detona a empresa que administra o estádio e afirma: 'Não é um case de sucesso'

Pedro Pereira
fonte

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, afirmou que Allianz Parque  não pode ser considerado um "case de sucesso" financeiro para o clube devido à ação movida contra a Real Arenas, empresa da WTorre responsável pela administração da arena. O clube cobra cerca de R$ 128 milhões em receitas não recebidas.

"A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, eles pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito em termos de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras e camarotes. Quando dizem que o Allianz é um caso de muito sucesso, não é um caso de sucesso. Seria, se eles pagassem o que devem", criticou a dirigente em entrevista ao ge.

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Leila Pereira também destacou que a alegação de que o Allianz Parque é um sucesso é enganosa e afirmou que a Real Arenas se beneficia de 100% das receitas, às custas do Palmeiras, proprietário da arena. Ela enfatizou que, até o momento, o negócio tem sido desfavorável financeiramente para o clube, embora seja uma forte referência em termos esportivos e proporcione jogos em um belo estádio.

O contrato estabelecido entre o Palmeiras e a WTorre prevê que o clube tem direito a receber mensalmente uma porcentagem das receitas geradas no Allianz Parque, provenientes de locação para shows, exploração de áreas como lanchonetes e estacionamentos, além de aluguéis de cadeiras, camarotes e naming rights. O valor aumenta ao longo dos 30 anos de parceria.

No entanto, o clube alviverde não recebe essas parcelas desde 2015. O Palmeiras argumenta que a dívida é incontestável, pois a WTorre apresenta relatórios mensais, conforme previsto no acordo, detalhando as receitas das quais o clube deveria receber uma porcentagem.

Leila admite que a relação entre as partes tem se deteriorado devido a esse impasse. No entanto, isso não a impedirá de prosseguir com a cobrança, inclusive com a abertura de um inquérito policial para investigar possíveis crimes cometidos pela Real Arenas, a pedido do próprio Palmeiras.

"É um contrato de longo prazo, e a relação tem piorado porque a Real Arenas não paga o Palmeiras e não cumpre o que está previsto no contrato. É só isso. Não é que eu não tenha um bom relacionamento com eles, é um relacionamento de credor e devedor, como existem milhares no país. Eles precisam cumprir o contrato. Não é um caso de sucesso. Eles não estão cumprindo o que foi determinado no contrato."

A presidente alviverde expressou sua preocupação com possíveis retaliações por parte da WTorre devido à ação movida para reivindicar os R$ 128 milhões, incluindo a possibilidade de agendamento de eventos que poderiam tirar o Palmeiras do Allianz Parque durante a reta final da temporada.

"A execução que o Palmeiras está buscando é referente a um valor incontestável, que eles mesmos afirmam dever. Isso está sendo processado na Justiça Comum, enquanto outros assuntos estão sendo tratados em câmaras de arbitragem com confidencialidade, o que me causa estranheza, pois eles estão abordando esses temas. A dívida de R$ 128 milhões é pública, e tenho grande receio de que haja algum tipo de retaliação que prejudique o Palmeiras. Caso isso ocorra, eu tornarei isso público. Chega", concluiu Leila Pereira.

Resposta da WTorre

Em comunicado enviado ao ge, a Real Arenas respondeu que o acordo mencionado por Leila Pereira foi "injustificadamente" deixado de lado pela presidente do Palmeiras.

"A WTorre esteve em negociações com o Palmeiras por dois anos e acreditava que tudo seria resolvido em um acordo benéfico para todas as partes, inclusive para o torcedor. Havia um acordo estabelecido, e, injustificadamente, a presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP), Leila Pereira, desistiu e não tivemos nenhuma explicação sobre o motivo do término das negociações", alegou a Real Arenas.

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