Pescado mais caro em fevereiro no Pará; veja

Estudo é do Dieese Pará e Secretaria de Economia de Belém

O Liberal
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O preço da maioria do pescado comercializado em mercados municipais de Belém ficou mais caro em fevereiro passado, em relação ao mês de janeiro deste ano, bem como no comparativo dos últimos 12 meses, ou seja, de fevereiro/2023 a fevereiro/2024. O levantamento é do Dieese Pará e da Secretaria Municipal de Economia de Belém (Secon).

Entre as espécies pesquisadas, a maioria subiu de preço com valor acima da inflação prevista para o período, de cerca de 4%. No prazo curto de um mês, (Janeiro e Fevereiro de 2024), o Mapará foi o campeão de alta de preço, ficando 10,28%, em fevereiro deste em relação ao primeiro mês de 2024.

Na sequência vêm a Sarda (alta de 6,72%), Tainha (6,38%), Filhote (5,16%);,Curimatã (5,14%), Corvina (4,65%), Tamuatá (4,58%), Tucunaré (3,76%), Cação (3,32%), Pescada Amarela (3,24%), Piramutaba (2,17%), Uritinga (1,99%), Xaréu (1,83%), Arraia (1,60%), Aracu (0,58%), Dourada (0,44%), Tambaqui (0,38%), Pescada Branca (0,23%), Gurijuba (0,19%), Peixe Pedra (0,11%) e o Camurim (0,04%).

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Algumas espécies, porém, apresentaram recuo nos preços

Entre as espécies que tiveram queda nos preços em fevereiro na comparação com janeiro deste ano aparecem o Cangatá (queda de 3,40%), Pescada Gó (- 2,46%), Serra (- 2,34%), Pratiqueira (-2,31%) e o Bagre (-1,77%).

No balanço comparativo dos últimos 12 meses (fevereiro/2024 a fevereiro/2023), as pesquisas conjuntas realizadas pela Secon e pelo Dieese Pará mostram aumentos de preços na maioria das espécies, também com reajustes que superam a inflação calculada em torno de 4% para o mesmo período, com destaque para Arraia (com alta acumulada de 51,37%), Curimatã (alta de 35,99%) e Uritinga (alta de 21,22%).

O levantamento aponta ainda as altas do Xaréu (16,98%), Bagre (alta de 16,22%), Tucunaré (alta de 15,62%), Tambaqui (alta de 13,80%), Corvina (alta de 13,68%), Gurijuba (alta de 12,95%), Aracu (alta de 12,17%), Pescada Amarela (alta de 11,26%), Dourada (alta de 11,13%), Filhote (alta de 10,77%), Tainha (alta de 9,11%), Pescada Branca (alta de 8,78%), Serra (alta de 7,76%), Pratiqueira (alta de 7,12%), Mapará (alta de 2,76%), Peixe Pedra (alta de 2,40%) e a Sarda (alta de 2,02%).

Ainda no período analisado, poucas espécies apresentaram reduções de preços, as mais expressivas foram a Pescada Gó, com queda de 13,89%, seguida do Cação com queda de 5,64%.

Na análise do Dieese, os aumentos eram esperados. “Em virtude dos problemas conjunturais que envolvem questões de comercialização, desde o defeso, mudanças de marés e de aumentos dos custos pela busca do produto, em Belém e no interior”, explica o supervisor técnico do Dieese, Everson Costa Brasileiro.

"Infelizmente, conforme prevíamos, estamos nos aproximando da Semana Santa com a maioria do pescado apresentando aumento de preços. É importante buscar alternativas para a garantia do abastecimento, e para que os consumidores possam contar com programações e feiras com preços mais equilibrados", acrescentou ele.

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