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Lojistas atraem clientes com promoções no comércio de Belém, neste início de ano

Movimento de pessoas caiu cerca de 80% em relação a dezembro, mês tradicionalmente impulsionado pelas festas de fim de ano

Gabriel da Mota
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Após o intenso fluxo de pessoas registrado nas semanas de Natal e ano novo, o centro comercial de Belém apresenta circulação de consumidores bem menor nesta primeira semana de janeiro. Quem foi às ruas do comércio na manhã desta quarta-feira (03), encontrou tranquilidade para fazer compras e promoções em lojas de vestuário. Segundo lojistas do ramo, a estratégia é utilizada para tentar manter o movimento, que costuma diminuir também por conta do período de fortes chuvas. 

image Márcio Santos, 47 anos, possui uma banca de camisas esportivas na rua João Alfredo (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

Márcio Santos, 47 anos, possui uma banca de camisas esportivas na rua João Alfredo. O comerciante trabalha há 20 anos no local, e observa diminuição de aproximadamente 80% na quantidade de clientes em relação a dezembro. “Como vai começar o campeonato estadual [de futebol], acredito que vá sair muito material de Remo e Paysandu. A gente espera contar muito com essas vendas”, projeta Márcio. Além do Parazão 2024, o jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa que será realizado dia 31/01, no Mangueirão, pelo campeonato carioca, também deve melhorar o faturamento. “Vou ter que investir no Flamengo e, mesmo que sobre material, o ano todo vai vender”, estima o vendedor.

A gerente Mari Silva, responsável por uma loja de confecções localizada na mesma rua, analisa queda percentual semelhante: cerca de 80% de clientes a menos, em comparação com o consumo registrado durante as festas de final de ano. Para atrair consumidores neste período, o estabelecimento costuma fazer, há 6 anos, liquidações de roupas masculinas e femininas, oferecendo entre 20 e 40% de desconto nas peças. “Nosso público mais forte aqui é o atacado. A gente vai segurar um público de 20 a 30% do que havia mês passado”, assegura a gerente. 

image Rebeca Cordovil, 17 anos, procurava roupas para o aniversário, que será na semana que vem (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

Rebeca Cordovil, 17 anos, estava com a avó e uma tia escolhendo roupas para ela mesma. Às vésperas de completar a maioridade, na semana que vem, a estudante esperou o início do ano para comprar seus presentes de aniversário. “Porque geralmente é quando começam as promoções. Por conta do Natal, os preços aumentam e, agora, eles começam a fazer descontos e a gente vem comprar”, explica Rebeca. Ela conta que encontrou vestidos e calças com desconto de até 20%. “Eu pretendo levar duas peças e gastar até 200 reais, no máximo”, conclui a jovem. 

“A partir do dia 2 de janeiro, a gente começa a sentir a queda do movimento. Pra melhorar mesmo, só a partir de maio, que é o mês das mães”, revela Rosilene Pantoja, gerente de uma loja de confecções localizada na travessa 7 de Setembro. A expectativa da lojista é que as vendas deste ano sejam melhores do que no início do ano passado, principalmente na modalidade varejo. Para isso, a loja irá manter a média de preços praticados no início de 2023 e fazer promoções de 10 a 20%, em todos os produtos. 

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