Jovens de até 24 anos veem 7 vezes menos TV aberta do que idosos, aponta estudo

Estudo britânico apontam que jovens tem média diária de uma hora em frente a TV

O Liberal
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Um estudo de uma empresa de análise de mercado feito nos Estados Unidos revela que adultos passarão mais tempo assistindo a vídeos online do que televisão em 2023.

O motivo: plataformas como YouTube, Netflix e Tik Tok estão tomando o lugar da TV aberta.

Em entrevista para a Agência Brasil, Gabriela Borges, coordenadora do Observatório da Qualidade no Audiovisual e professora da Universidade do Algarve, diz que os dados não a surpreendem, pois mostram uma tendência mundial no crescimento do consumo de imagens ou de vídeos.

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Ela cita outra pesquisa recente, feita em 2022, pela Ofcom, a agência reguladora britânica. O levantamento mostra que jovens entre 16 e 24 anos assistem quase sete vezes menos televisão do que pessoas com 65 anos ou mais, passando menos de uma hora em frente à TV.

 "Eu acho que esse dado também é importante, porque os jovens já não assistem a televisão, mas eles migram e eles assistem conteúdo audiovisual nas plataformas de streaming ou conteúdos on demand e em vídeos de redes sociais", diz.

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Gabriela Borges cita ainda levantamento da empresa Comscore mostrando que 96% dos brasileiros consomem conteúdos jornalísticos em dispositivos móveis.

Por isso, ela defende políticas públicas que promovam a educação midiática.

"Diferentemente do que é exibido na televisão, que tem um crivo jornalístico – principalmente se a gente pensa na questão das notícias – nas redes sociais a produção de informação é feita de forma desordenada, isto é: qualquer um pode produzir conteúdos. Mas mais alarmante do que qualquer um produzir conteúdos é o fato de que existem cada vez mais canais de desinformação".

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