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Importação de produtos de até US$ 50 cresce 11,4% nos primeiros meses de 2023

Em sete meses, mais de 3,3 bilhões de itens foram adquiridos, com a China sendo a principal origem

O Liberal
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A importação de produtos com valor não superior a US$ 50 (aproximadamente R$ 240) teve um aumento de 11,4% nos sete primeiros meses deste ano, comparando com o mesmo período em 2022. Nesse intervalo, mais de 3,3 bilhões de itens foram adquiridos, com a China figurando como a principal origem desses produtos.

Os dados provêm de um estudo lançado nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A análise abrangeu a importação de mais de 10 mil tipos de bens de consumo, cada um com valor individual não excedendo US$ 50.

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Importação de produtos chineses registrou um aumento de 38%

Conforme revelado pela pesquisa, a importação de produtos chineses registrou um aumento de 38% nesse período. Como resultado, esses produtos atualmente correspondem a quase 40% do total de itens importados pelos consumidores brasileiros, totalizando 1,3 bilhão de unidades.

Em segundo lugar como país de origem, encontra-se o Paraguai, contribuindo com 296 milhões de unidades (8,9%).

De acordo com a CNC, a valorização do real frente ao dólar e a elevada carga tributária doméstica foram fatores que impulsionaram esse aumento. "A discrepância na tributação sobre o consumo no Brasil em comparação ao exterior foi um fator crucial para o aumento das importações de bens de consumo", esclareceu Fabio Bentes, economista responsável pelo estudo.

A CNC ressalta que esse tipo de comércio pode diminuir a competitividade dos produtos nacionais. A confederação apela por uma igualdade tributária para as importações de bens de consumo de menor valor.

No dia 1º de agosto, entrou em vigor a isenção federal para compras online de até US$ 50.

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