Grupo BBF transforma resíduos da palma em composto orgânico

Compostagem, que teve início em fase-piloto no Polo Moju, está sendo implementada em escala no Polo Acará

O Liberal
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O Grupo BBF (Brasil BioFuels) avança em sua iniciativa no setor de óleo de palma, expandindo o processo de compostagem para aproveitamento econômico de subprodutos industriais. A empresa transforma resíduos naturais da extração do óleo de palma em composto orgânico, promovendo práticas sustentáveis em suas áreas agrícolas.

A compostagem, que teve início em fase-piloto no Polo Moju, está sendo implementada em escala no Polo Acará. Essa prática, segundo a empresa, reduz os volumes de efluentes destinados ao campo, promovendo uma destinação mais eficiente dos resíduos orgânicos nas áreas de cultivo da palma. Além disso, contribui para a redução do uso de fertilizantes petroquímicos, alinhando-se ao objetivo do Grupo BBF de fortalecer o conceito de carbono neutro em suas operações.

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A área dedicada à compostagem no Polo do Acará possui 25.930 m2, com capacidade para processar até 90 mil toneladas de composto orgânico anualmente. Esse volume é suficiente para adubar cerca de 3 mil hectares de palma, substituindo mais de 1,8 mil toneladas de adubos de origem fóssil por orgânicos.

Processo substitui nutrientes minerais convencionais na agricultura

Fabio Pacheco, diretor do Grupo BBF, destaca que a operação utiliza os "cachos de frutos vazios" e água do processo industrial, trazendo ganhos ambientais e operacionais, além de redução nos custos agrícolas. O processo de compostagem, segundo ele, aproveita os nutrientes industriais para produzir composto orgânico, substituindo os nutrientes minerais convencionais na agricultura.

O Grupo BBF, como o maior produtor de óleo de palma da América Latina, destaca-se por seus 75 mil hectares de cultivos e capacidade de produção anual de mais de 200 mil toneladas de óleo. A empresa mantém mais de 60 mil hectares no Estado do Pará, incentivando mais de 450 agricultores familiares com práticas sustentáveis. A empresa destaca que iniciativa contribui não apenas para a preservação ambiental, mas também para o desenvolvimento socioeconômico, gerando empregos diretos e indiretos no Estado e investindo em benfeitorias nas comunidades ao redor de suas operações na Amazônia.

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