Em março, estoque do Tesouro Direto sobe para R$ 133,3 bilhões

Foram contabilizados 15 mil novos investidores no mês

Gabi Gutierrez
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Em março, o Tesouro Direto teve uma emissão líquida de R$ 657,6 milhões, conforme divulgado nesta terça-feira (30/04) pelo Tesouro Nacional, órgão federal integrante do Ministério da Fazenda. Com isso, o estoque do programa fechou o mês em R$ 133,3 bilhões, uma alta de 1,4% em comparação ao mês de fevereiro (R$ 131,4 bilhões) e de 20,6% sobre igual período em 2023. Isso significa que, para os investidores, se houver valorização do título, o saldo aumentará.

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A alta resultou da diferença entre captações de R$ 3,53 bilhões e resgates de R$ 2,872 bilhões, com mais de 500 mil operações realizadas. O número de investidores ativos atingiu 2.553.939 pessoas, ou seja, um aumento de 15 mil investidores no mês. O título que mais atraiu investidores foi o indexado à Taxa Selic (Tesouro Selic), que corresponde à taxa básica de juros, que correspondeu a 61,5% das vendas e totalizou R$ 2,17 bilhões.

Já os títulos indexados à inflação totalizaram R$ 1,06 bilhão e corresponderam a 29,9% das vendas, enquanto os títulos prefixados somaram R$ 304,5 milhões em vendas, ou 8,6% do total. Os novos títulos disponibilizados, como o Tesouro RendA+, atingiram R$ 119,7 milhões em vendas, 3,4% do total, e o Tesouro Educa+, chegou a R$ 37,7 milhões ou 1,1% do total.

Sobre o Tesouro Educa+, houve um crescimento da faixa etária de 15 anos na base de investidores após o lançamento do título, totalizando 3% do total de novos investidores cadastrados.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,8% do total no mês, enquanto o valor médio das operações foi de R$ 6.417,17. Em relação ao prazo, foram vendidos principalmente títulos com vencimentos entre um a cinco anos (64,9% do total), seguidos por títulos com vencimentos acima de dez anos (20,4%) e títulos com vencimento entre cinco e dez anos (14,7%).

Levando em conta o estoque, os títulos com vencimento entre um e cinco anos foram os mais representativos (44,1%), seguidos por aqueles com vencimentos acima de cinco anos (31,3%) e até um ano (24,6%). Por sua vez, os títulos remunerados por índices de preços foram os mais representativos do estoque, somando R$ 64,7 bilhões (48,5% do total), seguidos pelos títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 50,7 bilhões (38,0%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 17,9 bilhões (13,4%).

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