Dia dos Pais: vendas de presentes crescerão até 14% no Pará neste ano, aponta Fecomércio

Vendedores afirmam que o volume de vendas ainda não é o esperado.

Enize Vidigal
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Os consumidores já estão movimento o comércio de Belém em busca do presente para o Dia dos Pais, que será comemorado no próximo domingo, 13. Os biomédicos Michel Caldas, de 35 anos, e Teka Araújo, de 30 anos, e o filho do casal, Miguel, de 4 anos, decidiu ir juntos fazer as compras do feriado, ontem à noite, em um shopping da cidade. Mas, para a sub-gerente de uma loja de artigos de um time de futebol, Valéria Nascimento, o volume de vendas esperado para o período ainda não ocorreu.

“Todos os anos a gente compra os presentes para o meu pai, o meu marido e, às vezes, também para os meus irmãos. É muito importante manter a tradição”, afirma Teka. Pela primeira vez a família foi junta comprar o presente de Michel. Foi o pequeno Miguel quem escolheu o presente do pai: um par de tênis branco. O genitor aprovou a escolha. O presente do pai de Teka já havia sido comprado com antecedência, um copo térmico.

Já a professora Geane Barbosa, de 39 anos, foi com o filho Jean, de 9 anos, comprar o presente do pai da criança. “Compramos uma camisa, o preço está legal, tem muita promoção”, comemorou.

A pesquisa recém divulgada pela Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio) prevê crescimento de vendas entre 9% e 14%, pois 74% dos entrevistados pretendem presentear o pais, este ano. As intenções de compras mais apontadas pelos consumidores ouvidos foram de vestuário com 45%, seguido dos acessórios (como relógios, cinto, carteiras, entre outros objetos) com 17%; perfumes com 11% e calçados em 9,4%.

image Consumidores observam vitrines. (Cristino Martins/ O Liberal)

 Mesma pesquisa apontou que cerca de 69,2% dos consumidores iriam comprar os presentes entre 15 dias e uma semana antes da data, 13,2% na véspera e 5% no próprio Dia dos Pais. No entanto, no shopping visitado pela reportagem, uma cena comum nas lojas observadas era de vendedores de braços cruzados, apesar de haver consumidores em alguns desses estabelecimentos observando mercadorias e preços.

“Alguns (clientes) já vieram comprar o presente para o Dia dos Pais, mas o movimento ainda não é o esperado. Hoje, por exemplo, o movimento está fraco para uma quinta-feira. No ano passado, por essa época, havia fila nas lojas”, comparou a sub-gerente Valéria Nascimento. A expectativa é que as vendas aumentem entre esta sexta-feira, 11, e o sábado, 12, véspera do feriado. “Estamos com lançamento, com novo uniforme oficial do time. A novidade ajuda a atrair os torcedores (para comprar)”, avalia.

 A dona de casa Carlúcia Gavinho, de 49 anos, é uma dessas consumidoras que foi às lojas, mas ainda não comprou. “Vim ver o preço, mas não vou comprar agora. Já encontrei o que eu quero: uma camisa social para o meu sogro, que é como se fosse o meu pai, e uma camisa polo para o meu marido. Vou voltar depois para comprar”, contou entusiasmada.

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