BNDES deve privilegiar financiamento de micro e pequenos empreendedores, diz Lula

Para o presidente, é importante que seu governo e a nova gestão do Banco não tenha "medo" de emprestar dinheiro ao Estado, no que listou União, estados e municípios

Luciana Carvalho
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Nesta segunda-feira (6), o presidente Lula disse, durante a posse de Aloizio Mercadante, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá privilegiar o financiamento de micro e pequenas empresas, ao lado de infraestrutura e exportações. As informaçõe são da Agência Estado. 

"Nos meus governos, emprestamos para muitas pequenas empresas, mas ainda foi pouco dinheiro, abaixo do volume que era preciso. Agora é importante ter a clareza que o BNDES deve privilegiar o financiamento de micro e pequenos empreendedores, para dar um salto na produção e crescimento econômico do País", disse Lula.

O presidente também criticou a diminuição dos desembolsos do BNDES nos últimos anos, sobretudo sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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"Em 2002, o BNDES desembolsou R$ 37 bilhões para investimentos. Em 2010, R$ 168 bilhões. Em 2013, R$ 190 bilhões. Em 2021, apenas R$ 54 bilhões", assinalou Lula. "O BNDES precisa urgentemente voltar a ser o banco indutor do crescimento econômico desse país", pontuou.

Infraestrutura

Durante o discurso, Lula também afirmou que o país cresce quando o Banco aumenta sua carteira e disse se perguntar quando é que o país vai voltar a fazer investimentos em infraestrutura. "Nós, Brasil, temos 14 mil obras paradas, das quais 4 mil só na Educação, além das estradas, algumas que faltam 20 ou 30 quilômetros, e adutoras, as que têm água, mas não têm canalização e vice-versa. Esse país tem que ser reconstruído e a gente não pode demorar, não pode esperar muito", disse.

Para o presidente, é importante que seu governo e a nova gestão do Banco não tenham "medo" de emprestar dinheiro ao Estado, no que listou União, estados e municípios, desde que os entes tenham capacidade de endividamento, ou seja, condições de assumir e pagar dívidas.

"O que não pode é emprestar para quem não pode pagar. Mas se tem como pagar, deve ser feito. Esse banco BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica foram criados exatamente para isso, para fazer aquilo que o setor privado não pode ou não quer fazer", afirmou o presidente da República.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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