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Empreendedores faturam com serviços para o Natal

Buffets aumentam expressivamente o lucro nesta época do ano

Emilly Melo
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A ceia é um dos elementos mais marcantes das celebrações natalinas e que envolve um momento de confraternização entre familiares e amigos, que se reúnem em volta de uma mesa farta de alimentos na noite do dia 24 de dezembro. Muitos empreendedores que trabalham com buffet e outros serviços para o Natal relatam que o faturamento aumenta nesta época do ano.

Com 15 anos de experiência na área de buffet, Thania Rodrigues, de 38 anos, revela que, neste ano, as encomendas para ceias de Natal dispararam em comparação com ano passado. “A gente está com a nossa agenda lotada desde outubro, logo após o Círio, não tínhamos mais vaga nenhuma”, afirma a empreendedora.

Thania conta que a paixão pela culinária foi crescendo depois que começou a trabalhar com o marido, Edmundo Sobral, que já havia trabalhado no segmento em outras cidades. “Foi quando, realmente, eu conheci o ramo de restaurante, a primeira experiência que tive foi em churrascaria. E como o tempo foi passando, foram surgindo os eventos, e eu fui me apaixonando por essa parte da gastronomia. Hoje em dia, é uma das minhas paixões, com certeza, não vivo sem”, relembra a chefe de cozinha.

Como diferencial, Thania aposta nas mini porções, apresentação dos pratos e finger foods — pequenos aperitivos servidos em eventos sociais. Para a ceia de Natal, as maiores demandas são para os pratos com camarão, o tradicional peru, mariscos, paellas, farofas e cuscuz marroquino.

Rodrigues destaca que trabalhar com a preparação de refeições, sobretudo no Natal, é muito especial, pois representa amor e união. “A minha família é imensa, então cada ceia que a gente faz é feita com muito amor e carinho, não tem dinheiro que pague a satisfação, carinho e amor no olhar das pessoas”, pontua.

Desafios do mercado

A dona do buffet diz que ter uma clientela diversificada é um dos desafios do mercado, especialmente porque ela prefere trabalhar com pratos personalizados, o que a impede de ter um orçamento pronto estabelecido. “Cada cliente monta de acordo com o que ele quer. Nesse momento, sinto um pouquinho de dificuldade, mas no final sai tudo perfeito”. Outro impasse que Thania enfrenta é alinhar a rotina de chefe com a de professora. Segundo a empreendedora, há dias na temporada natalina em que ela tem apenas duas horas de sono.

Já a estudante de gastronomia Karen Azevedo, de 36 anos, que também trabalha com encomendas de ceia natalina, ressalta que uma das dificuldades em manter o seu negócio é adaptar os pratos ao aumento nos preços dos materiais. “Vou me reinventando na cozinha, procuro por produtos mais em conta e marcas mais baratas”, revela.

As encomendas que ela recebeu, até o momento, continuam no mesmo padrão do ano passado, mas ela acredita que as demandas devem crescer até a véspera de Natal. “Sempre tem aqueles clientes de última hora que fazem encomendas”.

Inês Lopes, de 69 anos, também aproveita a época de Natal para se caracterizar de Mamãe Noel e garantir uma renda extra. Apesar dos rendimentos, Inês revela que faz isso há mais de 20 anos por amor. Ela começou ajudando pessoas carentes e visitando hospitais. “Eu gosto muito do Natal. É tudo para mim. Não faço apenas pelo rendimento”. Inês conta que recebe muitos convites para trabalhar ao longo do ano, mas, na época natalina, as contratações aumentam expressivamente.

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