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Raquel Pacheco, a Bruna Surfisitinha, revelou que foi estuprada pelo pai aos sete anos

A empresária descobriu que tinha sido adotada, aos cinco anos. Mas, nunca teve contato com os pais biológicos

Com informações da Isto É
fonte

Raquel Pacheco, que fugiu de casa aos 17 anos e  ficou conhecida como Bruna Surfistinha após criar um blog na internet e ter compartilhado suas experiências sexuais no mundo da prostituição, revelou que foi abusada sexualmente pelo pai na infância.

“Eu tinha uns 7 anos e acordei com o meu pai passando a mão no meu corpo. Me assustei, mas não tinha noção do que estava acontecendo e aquilo nunca mais se repetiu. Mas só entendi e elaborei isso muito recentemente”, disse, em entrevista à Marie Claire.

O reconhecimento do estupro que ocorreu anos atrás, segundo Raquel, veio por meio de uma Constelação Familiar, que consiste em uma terapia para ajudar a resolver problemas de origem familiar.

Durante a entrevista, a empresária também falou sobre quando descobriu que tinha sido adotada, aos cinco anos. “Minha mãe estava me arrumando para a escola e do nada falou: ‘Preciso te contar uma coisa’. Foi muito violento, lembro como se fosse ontem. Aos 12 anos, esse assunto voltou à tona e meu pai me disse: ‘Se um dia você quiser saber sua história, pode conversar com a gente'”.

A escritora disse nunca ter tido contato com a família biológica, mas revelou que o pai confidenciou que “a mãe biológica estava mais perto do que ela imaginava”.

“Em uma constelação familiar, passei a suspeitar que minha mãe biológica engravidou de um estupro e confirmei isso no terreiro [de umbanda] onde trabalho. Numa dessas práticas de constelação, minha mãe adotiva não conseguia olhar para a minha mãe biológica. Parei por causa da pandemia, mas entendi, com isso, que meu pai adotivo pode ser meu pai biológico”, contou.

“Minha mãe biológica não conseguia ficar frente a frente com o meu pai. Ele chorava e também não conseguia olhar para a minha mãe, mas com um sentimento diferente. Ele sentia culpa e ela, mágoa”, completou.

Hoje em dia, Raquel diz perceber que, além da mãe adotiva não ter tido voz e ser anulada da vida dela, a senhora também guarda muitos segredos. 

“Quando fugi [aos 17 anos] talvez tenha sido um alívio, porque mais uma pessoa dessa teia foi embora da vida dela. Pode ser esse o motivo de ela não me aceitar até hoje”, afirmou.

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