Duda Beat leva o forró para futuro cyberpunk em clipe de 'Nem Um Pouquinho'; assista

Com estética futurista em universo fantástico, vídeo tem direção da dupla Alaska, mesma de 'Modo Turbo'

Redação Integrada

Duda Beat não estava brincando quando disse que cantaria o amor das mais diversas formas em “Te Amo Lá Fora”, seu álbum mais recente. O clipe de “Nem Um Pouquinho”, lançado nesta quarta-feira, 30, apresenta uma narrativa em que vemos sofrência e um lado mais amargo da desilusão amorosa, que acaba despertando um lado mais vingativo e sombrio da heroína construída e cantada por Duda em seu novo álbum.

“Cada música funciona como o capítulo de um livro. Se em ‘Meu Pisêro’ essa mulher sofria, mas perdoava e seguia adiante, ela já mostra uma outra faceta em ‘Nem Um Pouquinho’. O que acho muito legal e verdadeiro nisso é que a gente vive as relações de maneiras diferentes mesmo. Então, é muito real para mim que agora haja um amargor, uma coisa mais sombria, que leva essa heroína por caminhos mais dramáticos até que ela se liberte”, explica a pernambucana, que mais uma vez cria uma personagem forte para falar de desilusões amorosas: “Dor de amor machuca, mas também faz a gente crescer, amadurecer e mudar”.

Assista:

Retratando um universo fantástico, em que nossa heroína tem a capacidade de se transmutar em várias personas para estar com quem ela ama, o clipe traz uma reflexão sobre como muitas vezes abrimos mão de quem somos por alguém.

“Se apaixonar é uma delícia, mas nem sempre traz coisas boas. Nesse clipe, falamos de como podemos nos perder de nós mesmas e como pode ser difícil se reencontrar. Mas, ao mesmo tempo, se reconectar consigo mesma é um processo catártico e de renascimento, é se tornar dona de si e se emancipar. Tudo ao mesmo tempo”, pondera Duda.

Alta costura

Mais uma vez, a moda tem papel fundamental na criação da atmosfera sombria e fantástico do universo de Duda. “Olhamos principalmente para Ícones do Bug do Milênio, início dos anos 2000, estética cyber punk, caos futurista. Para os looks da Duda, minha intenção foi deixar tudo com acabamento desgastado, desfiado e surrado, misturando isso com pontos de brilhos nos bordados, e acessórios mais fortes. Acabamos flertando com a estética das bandas de Glam Rock”, explica Leandro Porto, stylist da cantora.

image Em 'Nem Um Pouquinho', Duba Beat tem styling de Leandro Porto (Fernando Tomaz/Divulgação)

O clipe de “Nem Um Pouquinho” tem a direção assinada pela dupla Alaska, formada por Gustavo Moraes e Marco Lafer. A vontade de colaborar com eles era um sonho antigo de Duda: “Admiro muito o trabalho dos meninos e já tínhamos um namoro antigo (risos). Dessa vez, concretizamos essa relação. Eles contribuíram muito para dar vida a essa história cantada por mim e por Trevo que constrói um universo paralelo com seres fantásticos e ao mesmo tempo elabora sobre sentimentos tão reais”.

“A gente pirou quando Duda nos mostrou a demo de ‘Nem Um Pouquinho’. É uma música diferente, esquisita, magnética. Uma música que explora um lado mais brega-trap-triste da Duda, uma sofrência mais ‘darkzinha’ e a gente ficou morrendo de vontade de poder traduzir essa sonoridade em imagens”, afirma o duo Alaska: “Então, juntos desenvolvemos esse universo meio dark, meio cyber-punk-Brasil, onde a Duda é um ser metamorfo que sofre uma desilusão amorosa pelo seu ex-namorado, um vampiro ‘pegador’. Ao mesmo tempo, a gente queria evitar que a Duda representasse uma mulher frágil e submissa, a tristeza do amor não correspondido. Então, juntos moldamos essa narrativa onde a Duda acaba dando a volta por cima e devorando o seu ex no final (risos)”.

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