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Lilia Schwarcz é a nova imortal da Academia Brasileira de Letras

Historiadora ocupa a cadeira de número 9, sucedendo o diplomata Alberto da Costa e Silva.

O Liberal
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A antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz foi escolhida para ocupar a cadeira número 9, na Academia Brasileira de Letras (ABL). A eleição foi realizada nesta quinta-feira (7). A Professora sênior do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e atualmente Professora Visitante em Princeton, nos Estados Unidos, confirmou seu favoritismo ao superar o diplomata e escritor Edgar Telles Ribeiro por 24 votos a 12. Houve ainda duas abstenções.

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A escolhida vai suceder o diplomata Alberto da Costa e Silva, falecido em novembro.

Schwarcz é conhecida por suas contribuições à historiografia e antropologia brasileiras. Ela destacou-se entre os concorrentes: o diplomata e escritor Edgard Telles Ribeiro, a escritora Chirles Oliveira Santos, o ex-senador Ney Suassuna e Antônio Hélio da Silva.

"É com imensa honra e tomada por grande emoção que comunico minha eleição na Academia Brasileira de Letras. Entro na cadeira 9 que ficou vaga por ocasião do falecimento do saudoso Alberto da Costa e Silva", declarou Lilia.

"Alberto era nosso maior africanista, poeta de mão cheia, cronista sensível, memorialista da subjetividade, historiador erudito, diplomata referenciado e um defensor combativo e incansável da equidade racial no Brasil", escreveu ela no seu perfil no Instagram, em postagem que ela divide a imagem com Alberto da Costa e Silva.

Com a cadeira vaga, ocorreu a candidatura de personalidades marcantes da cultura nacional.

A ABL reafirma o compromisso da instituição em promover figuras que tenham legado significativo para a literatura e a cultura brasileiras com a escolha de Schwarcz. A historiadora é conhecida por suas análises profundas sobre o Brasil Império e questões raciais, ela adicionará à Academia sua vasta experiência acadêmica e literária.

O presidente da ABL, Merval Pereira, expressou a importância da eleição de Schwarcz. Ele destacou que, embora a ABL tenha perdido dois grandes historiadores recentemente, a academia está agora "trazendo uma grande historiadora para suprir esta lacuna".

"Não é uma vaga de historiador - não temos aqui vagas de historiadores, mas é importante manter a nossa tradição de termos os maiores historiadores brasileiros. Lilia já chega com uma tarefa, que é dar continuidade à iconografia de Machado de Assis. Queríamos mais mulheres, porque perdemos recentemente várias de nossas confreiras e tínhamos uma dívida com a representatividade da mulher", disse.

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