Festival Se Rasgum 2023: Planet Hemp, Terno Rei, Keila e Deize Tigrona são confirmados na 18ª edição

Se Rasgum comemora 18ª edição com Planet Hemp, Terno Rei, Keila Gentil e Deize Tigrona no palco

Emanuele Corrêa
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O Festival Se Rasgum completa 18 anos em 2023 e realiza entre os dias 14 e 18 de novembro uma edição incluindo programações gratuitas no píer da Casa das Onze Janelas e shows no Espaço Náutico Marine Club. Entre as atrações musicais está a banda Planet Hemp, formada atualmente por Marcelo D2, BNegão, Formigão e Pedro Garcia. Terno Rei, Keila e Deize Tigrona também estão no line up do evento.

A banda de rap rock foi fundada em 1993 e em suas nuances musicais misturavam os gêneros de rock alternativo, rap rock, funk rock, rap metal, funk metal, hip hop, punk rock, hardcore punk e reggae. Após 22 anos, voltaram em 2022, lançando o disco "Jardineiros"; com temas como a crítica à política sobre drogas e questões sociais. As músicas do álbum estarão presentes no show em Belém.

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Além de Planet Hemp, o Festival reúne Terno Rei e promove o encontro de Keila com Deize Tigrona no line up da 18ª edição. Marcelo Damaso, diretor e fundador do Se Rasgum junto com Renée Chalu destaca a importância desta edição e o "segredo" da longevidade do evento. "Talvez o segredo da longevidade seja a honestidade, a gente precisa jogar limpo, a gente precisa entender o nosso papel como protagonista nessa cena cultural, musical de Belém, entender a nossa liderança no sentido de apostar em novos artistas, trabalhar com que a gente acredita ser novas tendências, no mercado tanto local, como nacional e internacional", começou dizendo.

Damaso explicou o que levou a produção a escolher as bandas desta edição, e que estão sempre se atualizando a respeito do trabalho dos artistas das diversas regiões do Brasil. "A gente passa por um processo de curadoria muito íntimo, criterioso, a gente percorre as cenas deste 'Brasis' afora. [...] Temos headline mas isso não é o mais importante no festival, na verdade acho que isso é a cereja do bolo, o bolo mesmo, o mais gostoso está durante o festival. Acho que esse sempre foi o método de escolha de artistas do festival", disse.

"Para essa edição estamos trabalhando como sempre trabalhamos nos outros anos, buscando artistas que tenham um show legal, alguns desses artistas que vamos revelar são artistas que já vimos o show e tínhamos certeza que queríamos no festival... Claro que depois de 18 anos a gente quer acertar cada vez mais, tanto com o público, como com os artistas e a cena local", completou.

O fundador do Festival também acredita que a edição comemorativa de "maioridade" será também especial, pois acontece em um momento que o país passa por uma revalorização da cultura, destacou. "Achamos realmente que esse ano vai ser bem especial, com a mudança de governo. É um ano novo, uma esperança de novo, uma reconstrução. Esperamos a volta do festival de uma forma mágica, vai ser bonito demais", comentou entusiasmado.

Vitrine para artistas

O diretor e fundador do Se Rasgum, Marcelo Damaso, acredita que ao longo desses 18 anos de história do Festival muitos artistas tiveram a oportunidade de ampliar seus contatos e oportunidades, depois de se apresentarem nos palcos paraenses. "A gente sempre enxergou na Se Rasgum um trampolim, uma plataforma, uma vitrine muito boa para artistas se projetarem. Já aconteceu vários casos de artistas que tocaram no festival e seguiram uma carreira legal depois disso", relembrou.

Questionada sobre o que o público cativo do se rasgum poderá ter de inovador nesta edição e também o que se mantém, Marcelo observou que: "temos nosso discurso, nossas missões, o que a gente luta e o que a gente trabalha ano após ano. Mas, claro, sempre tentamos nos reinventar de alguma forma. Vamos partir 'pro' mesmo formato, com três palcos da mesma importância, falando direto com o publico", pontuou.

"De inovador sempre temos o 'Music on the table', que traz discussões mais aprofundadas sobre o mercado da música, sempre trazemos pessoas de fora 'pra' dialogar com o público, que pode esperar mesas importantes e interessantes para quem está realmente interessado em entender, se aprofundar, levar a sério uma carreira musical", completou adiantando a programação.

O idealizador relembrou o que o motivou iniciar o projeto e declarou que o público pode esperar uma edição cheia de novidades e reforçou o convite. "O começo nasceu de uma falta de opção de escutar a música que a gente queria escutar na cidade, então um grupo de amigos resolveu se juntar, fez uma festa que se chamava 'Dançum Se Rasgum', que durou mais de dois anos, quinzenal, quase sempre com noites esgotadas, radiografando o que estava acontecendo na cena cultural, musical de Belém e colocando muitos artistas para tocar. O passo natural foi ter o festival, ter um grande palco para juntar toda essa galera e que fizesse essa ponte, esse diálogo com o Brasil e o mundo.", disse.

"O público pode esperar muitas novidades, muitos shows que não passaram por Belém e que vai passar pela primeira vez no Se Rasgum", finalizou.

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