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Exposição comemorativa apresenta trabalho de artistas paraense no Rio de Janeiro

Roberta Carvalho e PV Dias levam obras com temática amazônica à mostra 'Modo Contínuo'

O Liberal
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Um total de 35 obras inéditas e emblemáticas – em vídeo, pintura, escultura, fotografia, objeto e instalação, de vários artistas brasileiros, incluindo os paraenses PV Dias e Roberta Carvalho, estão em exposição da galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro.

A mostra “Modo Contínuo” celebra o aniversário de três anos do espaço e fica em cartaz até 27 de agosto de 2021. As obras, com suas informações específicas, poderão ser vistas também no site da galeria: https://www.simonecadinelli.com.

A exposição também apresenta obras dos artistas Claudio Tobinaga, Gabriela Noujaim, Isabela Sá Roriz, Jeane Terra, Jimson Vilela, Leandra Espírito Santo, Pedro Carneiro e Virgínia Di Lauro, representados pela galeria.

image O artista plástico paraense PV Dias (Daniel Dias/ Divulgação)

PV Dias, que atualmente se divide entre o Rio de Janeiro e o Pará, apresenta as pinturas em acrílica sobre papel “As botas de Joelma” (2021), e “Calypso” (2021), de PV Dias (1994).

Esses trabalhos partem de um ponto recente de pesquisa feita pelo artista. “Estou pensando e realizando trabalhos que investigam alguns movimentos estéticos, dentre eles, o Brega, o Calypso, e outros. Esses movimentos partem do Norte do Brasil para o Sudeste do Brasil, movimento migratório também realizado por diversos outros trabalhadores, como eu”, explica.

Esses grandes movimentos populares, ressalta PV, “carregam uma visualidade indissociável da música, e eu vou pensando nesses elementos que me alimentam tanto como referência de cores e traços, quanto dentro de uma memória afetiva de parte da vida em Belém”, avalia.

image Obra Calypso, de PV Dias, que está exposta em São Paulo (Divulgação)

A partir de uma construção de imagens que priorizem a visibilidade de alguns movimentos estéticos, o artista afirma desejar que “os espectadores passem a olhar a alguns movimentos populares de outra forma, olhando cada elemento deles com um olhar mais atencioso, generoso e perceber que eles fazem partem das nossas vivências diárias, seja no Pará, ou no Rio de Janeiro”, diz.

A paraense Roberta Carvalho, que mora em São Paulo, está na exposição com as fotografias “Lúmen Essência I” (2013) e “Cinema Líquido 2” (2015). Ela destaca que as obras fazem parte de um projeto iniciado em 2007, chamado “Simbioses”, que tem relação com questões bem atuais como a necessidade de se preservar o meio ambiente.

“Entendendo que a gente é natureza. Essa natureza, que pode ser urbana ou não, traz uma relação de complementaridade, de conexão, de reconexão. Então, acho que o projeto Simbiose se conecta muito com as questões do agora, em relação à importância de se preservar as florestas, da gente se compreender, se reconectar com isso que chamamos de natureza”, enfatiza.

Sobre a seleção das obras, a curadora da galeria, Erika Nascimento explica que foi feito “um apanhado da trajetória dos artistas representados pela galeria, e selecionamos obras emblemáticas e inéditas para essa mostra, nos mais diversos formatos, como fotografia, objeto, vídeo, pintura e gravura”, destacou.

O nome da exposição, ressalta a curadora, “simboliza os ‘modos’ de produções nas mais diversas linguagens, conceitos e formatos dos artistas selecionados. Uma produção que é ‘contínua’, latente e atual”, diz.

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