Espetáculo ‘Meu País chamado Belém’ conta a história da capital paraense através do humor e da dança

Realizado pela Companhia Lumiar de Dança, o espetáculo terá sessão única no Teatro Margarida Schivasappa (Centur)

Thainá Dias

Contar a história de Belém do Pará através da arte, porém de uma forma descontraída e encantadora é um dos principais objetivos do espetáculo “Meu País chamado Belém”, realizado pela Companhia Lumiar de Dança. A peça será realizada na próxima quinta-feira, 28, a partir das 19h30 no Teatro Margarida Schivasappa (Centur) em Belém. Dirigido por Rullien Polizeli e Aline Moreira, o espetáculo conta fatos históricos importantes da capital paraense, através do bom humor e da arte da dança. Com um elenco de aproximadamente 21 artistas, a peça chega como mais um trabalho da Companhia Lumiar voltado para valorizar a cultura paraense.

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O espetáculo conta a história de Belém de um forma diferente, passando pela chegada do Capitão Mor Castelo Branco na Cidade Santa Maria de Belém do Grão Pará, pela colonização dos portugueses, pela criação do ver o peso, pelo ciclo da borracha e a Belle Époque, pelo processo de criação do merengue paraense, a revolução cabana e a descoberta da imagem da Nossa Senhora de Nazaré.

Segundo um dos diretores do espetáculo, Rullien Polizeli, a Companhia Lumiar vem em uma caminhada de espetáculos paraenses, reforçando a representatividade da cultura da região. “Fizemos o espetáculo ‘São Amores’, que falava sobre as paixões Remo e Paysandu, o espetáculo ‘Encantos’, que tratava das lendas da Amazônia”, iniciou. O diretor explicou ainda que agora a companhia resolveu contar a história da Cidade das Mangueiras, porém, de uma forma bem-humorada através da dança. “São 21 artistas no elenco como elementos dessa cultura”, destacou o diretor.

Ainda segundo Rullien, o público pode esperar conteúdo de verdade, fatos históricos sobre Belém, mas sempre com o toque especial que tem em todos os espetáculos da Lumiar. “Eu acredito que Belém do Pará deve sempre ser valorizada. Nossa culinária, nossos artistas potentes e maravilhosos, precisamos sempre dar ênfase para a cultura paraense, é isso que o nosso espetáculo propõe”, reforçou Rullien.

Para o dançarino e ator da Lumiar, Ramon Gabrielo, esse já é o quarto espetáculo da escola que ele participa, “poder dividir com o público o meu eu artístico, misturando dança e teatro em um mesmo lugar é sensacional”, contou. O dançarino relatou ainda que o espetáculo sobre Belém trouxe para todos, uma percepção da importância dessa história e cultura. “A peça vem para confirmar a riqueza dos nossos costumes. Além de contribuir ainda mais com conhecimento popular sobre a cidade de Belém. “O espetáculo permite que nós caminhemos entre o real e o fictício, do dramático ao cômico, sem perder a veracidade e essência de nossa história, o processo mesmo que exigido muita dedicação e esforço de todas as partes, trouxe um resultado gratificante para todos os envolvidos”, concluiu o artista.

 

Companhia Lumiar de Dança

A Lumiar Escola de Dança completa em março, quatro anos de atividade em Belém.  Durante esses anos, a escola se empenhou na valorização da arte, da dança em todas as suas linguagens: Danças de Salão, Danças Clássicas e Danças Urbanas. Sequindo uma caminhada de construção de processos com espetáculos falando sobre a cultura paraense. O primeiro foi o “São Amores”, que fazia uma releitura da obra de Romeu e Julieta de Shakespeare, em que família do Romeu era torcedora do Paysandu e família da Julieta torcedora do Remo. A partir disso, as famílias faziam de tudo para que amor deles não fosse possível.

Já “Encantos” fez uma releitura contemporânea e amazônida das lendas do folclore brasileiro. Dirigido por Rullien Polizeli e Aline Moreira, o espetáculo contou com o elenco de 16 dançarinos da companhia e mostrou a histporia de Fabiano Alex, um menino cético, que sai de casa para pagar uma conta da Cosanpa e vive a experiência de encontros com os seres encantados.

Lá estão a Iara, Saci, Cobra Grande, Curupira e Boto. No decorrer do espetáculo, o garoto compreende a importância da valorização destas narrativas folclóricas e como elas permanecem influentes à cultura paraense, e também obtém uma consciência acerca da preservação da Amazônia enquanto cultura e meio ambiente.

 

Agende-se

Espetáculo “Meu País chamado Belém”

Data: 28/03

Hora: 19h30

Local: Teatro Margarida Schivasappa (Av. Gentil Bitencourt, 650 - Batista Campos, Belém - PA, 66035-340)

Mais informações: (91) 98305-5903

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