Carol Narizinho prova que é mais que um símbolo sexual
Hoje em dia, Carol diz fugir de trabalhos como o que fazia como assistente de palco do Pânico
Carol Sertório, conhecida como Carol Narizinho, lutou por anos para quebrar o estigma de símbolo sexual que conquistou ao ser panicat em 2012. Atriz formada, ela conta que recebia muitos ataques machistas e de ódio de pessoas que a reduziam a um corpo bonito.
“Tiveram impactos positivos na minha carreira. Saí com uma imagem muito positiva de lá, passei quem eu sou realmente. Consegui mostrar uma outra Carol e conquistar o público feminino, que não gostava de mim, tirando essa imagem que sou apenas uma mulher sensual. Não sou só isso, tenho muitos outros atributos. Eu sou atriz também", revela.
"Estudei para isso e fiz teatro. As pessoas, às vezes, não sabem porque eu comecei como panicat. Foi a forma que eu encontrei de mudar a realidade da minha família e conseguir espaço. Sou muito grata à oportunidade que o programa me deu”, completa.
Hoje em dia, Carol diz fugir de trabalhos como o que fazia como assistente de palco do Pânico. Mesmo assim, ela não descartaria voltar a fazer um ensaio sensual como o que fez para a Playboy, em 2013.
“A Playboy fazia um trabalho artístico e bonito. Tenho na minha veia a sensualidade, apesar de tentar diminuí-la. Talvez se o cachê fosse muito bom, faria. Na época que fui capa, o cachê me ajudou a conquistar algumas coisas. Abri uma loja de roupas, que tive por um tempo, comprei um carro importado. Foi a realização de um sonho, mas se fosse hoje, faria de forma diferente”, avalia.
Hoje, ela sonha em ficar milionária e ser mãe logo. “Meu sonho é ficar milionária. Ainda não fiquei, mas pretendo ficar trabalhando e investindo. Meu outro sonho é ter um filho. Estou com 30 anos e namorando, sinto muito essa vontade de casar e de ser mãe. Mas primeiro preciso fazer muito dinheiro porque criar uma criança no Brasil não é fácil. Estou me programando”.
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