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Baile do Mestre Cupijó lança 1º disco de estúdio com composições do mestre de Cametá

Grupo também lança videoclipe com participação de Dona Onete

Vito Gemaque
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Após sete anos de criação do grupo Baile do Mestre Cupijó, criado para reverenciar as obras do mestre de Cametá, os músicos lançarão o primeiro álbum de estúdio. O trabalho homônimo da banda contará com 15 faixas com novas versões para músicas clássicas do mestre e será lançado nesta sexta-feira (09), juntamente com um videoclipe da música “Caboclinha do Igapó”. Além dos 11 instrumentistas de diferentes gerações, o álbum também conta com participações especiais como Dona Onete, Felipe Cordeiro e DJ Waldo Squash. Um show de lançamento está previsto para o dia 16 de fevereiro, na Casa Soma.

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O primeiro álbum do Baile do Mestre Cupijó poderá ser ouvido em todas as plataformas digitais. E o clipe pode ser visto canal da produtora Cabocla Filmes na plataforma Youtube. O projeto tem direção musical de JP Cavalcante, que também contribuiu com os arranjos conjuntamente com Daniel Serrão, que assina a produção musical. A banda é formada por Marcos Sarrazin (sax tenor), Felipe Ricardo (sax alto), Handel Alcântara (trompete), Lulu Bone (trombone), JP Cavalcante (voz e maracas), Kleyton Silva (voz), Danilo Rosa (guitarra), Renata Beckman (banjo), Luan Lacerda (baixo) Rafael Barros (percussão: trio de congas / curimbó / surdo) e Adriano Souza (bateria).

Joaquim Castro, mais conhecido como Mestre Cupijó, morou em Cametá. Advogado de formação, decidiu largar a toga e se dedicar à música. Buscando inspiração em ritmos tradicionais como o Siriá, o Banguê e até mesmo o Mambo, Cupijó construiu um repertório musical vasto, acrescentando muito na cultura da região do Baixo Tocantins por meio de uma ousada combinação de ritmos ancestrais com instrumentos de sopro. Mestre Cupijó foi um dos ícones da tradição da música paraense, com trabalho na modernização do Siriá, com um trabalho que tornou o ritmo folclórico paraense conhecido pelo país. No total, lançou sete discos e uma coletânea.

“Cupijó reinventou o Siriá, ritmo que antes somente era escutado nos finais de festejos de grupos de Samba de Cacete, como ele viveu na região do Baixo Tocantins, extraiu isso da melhor forma, e traduziu para uma banda o que hoje conhecemos como Siriá, o mesmo ele fez com ritmos de Banguê, e com a influência trazidas pelas rádios daquela época, os ritmos latinos como merengues, cúmbias, ele introduziu o Mambo, tocado de uma forma única por sua grande banda”, explica JP Cavalcante. Cupijó morreu em 2012, com a obra pouco sistematizada.

O Baile nasceu para celebrar e elevar essa tradição. O grupo está ansioso para esse novo momento de divulgação do trabalho de estúdio. “A gente estava num anseio de colocar isso na rua, nos vários anos que se seguiram e poder fazer no meio do Carnaval, que é um momento totalmente propício que o álbum tem, é para a gente motivo de muita satisfação. São as músicas que a gente já teve tempo de experimentar com o público, o Baile do Mestre Cupijó criou tudo isso e isso traz para gente a vontade de ter registrado e na rua. Para além das expectativas pessoais poder devolver o trabalho para o público, ser um impulsionador para as pessoas procurarem as obras do mestre em si”, assegura o vocalista Kleyton Silva.

De acordo com o músico, há diferenças entre as gravações originais do Mestre Cupijó e as versões feitas pelo Baile. “Nós somos uma banda que olha para a obra do Cupijó, a partir da capital. Foi feito um trabalho de pesquisa grande, a gente tratou com extremo respeito aquilo que já foi produzido pelo mestre. O JP Cavalcante, Daniel Serrão, e o Felipe fizeram um trabalho de pesquisa e sistematização do repertório para nós trazermos essa matéria-prima para o show que a gente montou em 2017 que deu origem a esse álbum. Quando uma nova geração se aproxima de uma obra do Mestre Cupijó, que é o exercício que a gente está fazendo, imprimimos um pouco do nosso tempero. As músicas têm uma batida mais acelerada, tem um pouco a ver com o tempo da nossa geração. Vai ter as músicas do Cupijó tocadas de forma mais vibrante”, adianta Kleyton.

JP Cavalcante também revela que se decidiu manter aspectos da musicalidade do Mestre Cupijó, que lhe garantiam o grande diferencial. “Dentre muitas músicas escolhemos ser pontuais com os clássicos dele, e decidimos manter quase tudo que o mestre fazia, principalmente nas linhas melódicas dos metais, que ao nosso ver, são a beleza da genialidade do Mestre Cupijó como compositor e grande orquestrador. Mas a última faixa deste álbum, há a sonoridade das aparelhagens do nosso tempo na música Morena do Rio Mutuacá que foi feita especialmente pelo DJ Waldo Squash e conta com a voz de Felipe Cordeiro”, detalha.

SERVIÇO: Lançamento do álbum “Baile do Mestre Cupijó” e videoclipe de “Caboclinha do Igapó”, com participação de Dona Onete

Data: sexta-feira, dia 09 de fevereiro

Onde ouvir as músicas: todas a plataformas digitais de música

Onde ver o videoclipe: https://www.youtube.com/@caboclafilmes

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