CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Arte Pará participa pelo segundo ano consecutivo da Feira SP-Arte Rotas Brasileiras

Seis artistas da Amazônia Legal vão mostrar na feira diferentes obras sobre a região

Amanda Martins
fonte

O Projeto Arte Pará integrará a 2ª edição da feira SP-Arte Rotas Brasileiras, que ocorre entre os dias 30 de agosto e 3 de setembro, no espaço de eventos Arca, em São Paulo. Serão apresentadas obras de seis artistas da Amazônia Legal: Antônio Dias Júnior (Abaetetuba-PA), Gabriel Bicho (Porto Velho-RO), Rafael Matheus Moreira (Belém-PA), Sofia Ramos (Boa Vista - RR), Domingos Nunes (Marabá-PA) e Marcone Moreira (Pio XII- MA). Os trabalhos produzidos refletem as várias “Amazônias" em que habitam.

VEJA MAIS

image Festival Amazônia Mapping inicia programação no Museu do Estado do Pará
O Festival Amazônia Mapping é referência de arte e tecnologia no cenário das artes visuais brasileiro

image Artista paraense é premiado e vai realizar residência artística em Paris
Para custear a viagem, Mauricio Igor está vendendo algumas das suas obras nas redes sociais. Veja como ajudá-lo

image Arte Pará: exposição dos 40 anos recebe premiação nacional
Quem ainda não visitou a exposição, pode ir até a Casa das Onze Janelas até o próximo dia 30 de dezembro.

Ao todo participam do SP-Arte Rotas Brasileiras cerca de 70 expositores, entre galerias de arte e projetos convidados que trazem a ideia de diferentes “Brasis”. O objetivo da feira é a valorização da produção nacional.

Segundo a diretora da feira, Fernanda Feitosa, o convite para o Arte Pará participar do evento surgiu da admiração pelos princípios praticados pelo projeto da Fundação Romulo Maiorana. Esse é o segundo ano consecutivo que a instituição paraense participa da feira. “No projeto [Rotas Brasileiras] que pensamos veio à cabeça convidar o Arte Pará e trazer o resultado desse estudo, dessa pesquisa, que a Roberta Maiorana, junto com o Paulo Herkenhoff e a Laura Rago, fazem há quarenta anos”, explicou Fernanda Feitosa.

Desde o ano de 1982, o Arte Pará promove artistas da Região Norte em início de carreira e reconhece a produção artística contemporânea nacional. Neste ano, para o SP-Rotas Brasileiras, a instituição decidiu levar artistas de diferentes perfis. A curadora Laura Rago afirma que o Arte Pará não foi feito para ser um “mercado de venda”, e sim, um espaço de divulgação que contribui com os propósitos da feira paulistana.

“É a maior feira da América Latina e ela tem se configurado não apenas como feira, mas parte também de divulgação, de conferências, palestras. Isso também é acolhido pelo Arte Pará, e é como se os artistas estivessem circulando não apenas na instituição”, declarou.

A seleção dos quatro participantes ocorreu a partir do Mapeamento dos Artistas do Norte Sem Galeria, feito por Laura em junho deste ano. Posteriormente juntou-se ao quarteto Marcone Moreira e Domingos Nunes como artistas já consagrados. “A ideia foi mostrar que a Amazônia não é só floresta”, explicou a curadora.

Essa é a primeira vez que o artista Antônio Dias Júnior irá participar do evento. “Estou muito feliz e agradecido pelo convite e por essa oportunidade tão grande de mostrar meus trabalhos em público”, declarou. Ele irá levar alguns trabalhos das séries “Garis” e “Eu sou a Plebe”.

image Série "Eu sou da Plebe" do artista Antônio Dias Júnior (Divulgação)

Sofia Ramos também estreia na feira. Ela se diz agradecida por poder participar com os conterrâneos e expandir suas produções a novos olhares. Ramos irá levar uma série de três telas que se intitula “Amigos fazendo munganga”.

image Sofia Ramos irá levar uma série de três telas que se intitula “Amigos fazendo munganga” (Divulgação)

“Nessas pinturas, retrato memórias de cenas que compartilhei com amigos meus, buscando sempre ações comuns a um cenário brasileiro e latino americano”, destaca.

Gabriel Bicho possui uma parceria de quase dez anos com o Arte Pará e irá participar da feira levando três projetos. Um deles é a série de cartões postais do “Destino ao começo do fim”, onde faz intervenções manuais e discute a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

image Série de cartões postais do “Destino ao começo do fim", onde Gabriel Bicho faz intervenções manuais e discute a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (Divulgação)

 “Esse trabalho é sensível para mim. A ideia da construção do Porto Velho parte da estrada de ferro e envolve a grande quantidade de imigrantes que foram mortos de malária”, explica.

Rafa Moreira, artista mulher trans que assina com o nome “morto” Rafael Matheus Moreira, irá levar quatro obras: duas da série “O Nascimento das Tupiniquins” e outras duas da série “Azulejos”.

 “Minhas obras trazem uma reimaginação da história da Arte e um choque entre o mundo da arte e das cidades onde morei, Rio de Janeiro e Belém do Pará”, explica.

Marcone Moreira expôs em edições anteriores. O trabalho que irá levar, feito com ganchos de açougue, começou a ser materializado em 2019 e se chama “Sinergia Provisória”. “Vou apresentar o desdobramento na SP-Artes”, conclui Marcone. Já Domingos Nunes irá levar artes que mostram a vida corriqueira na Amazônia em todos os seus detalhes.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA