Após repercussão negativa de festa, diretora da Vogue Brasil pede demissão

Socialite chegou a dizer que sai “com tristeza” e parte para um “novo ciclo”

Redação Integrada

Donata Meirelles pediu demissão do cargo de diretora da revista Vogue Brasil. A socialite divulgou, nesta quarta-feira (13), um texto breve apenas para amigos mais próximos explicando a decisão. Apesar disso, o comunicado não detalha exatamente o motivo da saída da revista, mas Donata escreveu que sai “com tristeza” e parte para um “novo ciclo”.

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A decissão ocorre poucos dias após a repercussão negativa de sua festa de 50 anos, em que usou mulheres negras vestidas de "baianas", o que foi interpretado pelos internautas como uma representação do Brasil escravocrata com uma sinhá branca e as "mucamas".

Após a festa, personalidades como a cantora Elza Soares, também criticaram Donata. "O limite é tênue. Elegância é ponderar, por mais inocente que sua ação pareça. A carne mais barata do mercado FOI a carne negra e agora NÃO é mais. Gritaremos isso pra quem não compreendeu ainda. Escravizar, nem de brincadeira", escreveu a artista no Instagram.

Donata Meirelles chegou a se posicionar nas redes sociais: "Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedir", concluiu. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Ontem comemorei meus 50 anos em Salvador, cidade de meu marido e que tanto amo. Não era uma festa temática. Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas. Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedir.

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