Inteligência emocional

Patrícia Caetano

Pedagoga formada pela Faculdade Estácio de Sá - FCAT, Auditora e Consultora Empresarial e Técnica em Administração e Contabilidade, Mentora Feminina, Coaching, Formação em PNL e Oratória. Começou a carreira como Administradora, depois se apaixonou pela arte de treinar pessoas e desenvolvimento na área pessoal e emocional. É autora da coluna de Inteligência Emocional do O Liberal Castanhal. | patymops@gmail.com

O olhar e o julgamento

Patrícia Caetano

Vou começar esse texto com um exemplo sobre o assunto que vamos falar. Coloquei uma foto com um sorriso bem aberto nos meus stories e recebi algumas perguntas querendo saber o porquê do meu sorriso e porque das minhas mudanças, quem estava por trás disso e etc, recebi alguns comentários também com alguns julgamentos já com sentenças. Isso me fez refleti o quanto nosso julgamento é rápido ao olhar uma foto ou vê a mudança em uma pessoa, principalmente quando se trata da mulher. O olhar e o julgamento sem conhecer a história revela a predisposição inata de formar opiniões rápidas com base em aparências superficiais. Essa tendência, embora comum, destaca a importância de compreender que o exterior de uma pessoa muitas vezes mascara a complexidade de suas experiências de vida.

A primeira impressão, guiada pelo olhar, frequentemente dita as percepções iniciais. As vestimentas, expressões faciais e gestos podem ser interpretados de maneira rápida, levando a conclusões apressadas. Contudo, precisamos reconhecer que essa visão inicial é apenas uma camada superficial, não mostra a realidade da vida de ninguém. Aquele que parece bem-sucedido à primeira vista pode ter enfrentado inúmeras adversidades, enquanto o aparentemente desinteressante pode ter uma história rica de superação. A complexidade das experiências humanas exige uma abordagem mais profunda para evitar os juízos injustos.

Ao aplicar julgamentos sem considerar a história por trás, corremos o risco de criar historias inadequadas. Conhecer a história é essencial para fazermos boas percepções. Este fenômeno não se limita apenas às interações interpessoais, mas também se estende ao mundo virtual. Nas redes sociais, por exemplo, as imagens cuidadosamente selecionadas muitas vezes criam uma representação distorcida da realidade. A pressão para corresponder a padrões estéticos predefinidos pode levar a um julgamento implacável, ignorando as histórias reais por trás das fotografias perfeitas.

A empatia pelo outro nos ajudara ao impacto do olhar e julgamento apressado. Colocar-se no lugar do outro, esforçar-se para compreender as lutas e triunfos que moldaram uma pessoa, é essencial para quebrar os estigmas. A empatia não apenas desafia a superficialidade do julgamento, mas também constrói pontes de compreensão ao reconhecer a humanidade compartilhada.

No âmbito profissional, o julgamento baseado em aparências pode ter implicações sérias. Entrevistas de emprego, por exemplo, muitas vezes são permeadas por avaliações superficiais, onde a primeira impressão pode influenciar desproporcionalmente a decisão de contratação. Esta abordagem limitada pode resultar na seleção de candidatos inadequados, prejudicando tanto os indivíduos quanto as empresas.

Em conclusão, superar o olhar e julgamento sem conhecer a história demanda uma reflexão consciente sobre nossos preconceitos individuais. Devemos cultivar um olhar mais profundo para enxergar além das aparências, reconhecendo a individualidade de cada um. Somente através desse esforço consciente poderemos construir uma sociedade mais inclusiva, onde a compreensão mútua e o respeito pelas diversas histórias humanas prevaleçam. Então esteja atento a história por trás de cada pessoa.

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Patrícia Caetano
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