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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Faltam 81 dias para a bola rolar no Parazão

Carlos Ferreira
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Com início previsto para 16 de janeiro, o Parazão 2024 já é uma questão de contagem regressiva. Faltam 81 dias para a bola rolar na edição 112 do nosso campeonato estadual. 

Este ano, a felicidade foi toda do interior, com o Cametá que conquistou acesso ao campeonato brasileiro (Série D) e com o Águia, que levou para Marabá o título estadual. Em 2024, o interior vai ganhar a força do Parauapebas ou do Canaã, que amanhã decidem o acesso na semifinal da Segundinha. Seja qual for o novo representante do sudeste, virá com potencial financeiro para ser uma grande força em campo, tal como o Águia, que já honra grandemente a região.

Por que não o Parazão em zonais?

Por força de lei, o Parazão 2024 tem que repetir o formato de 2023. Que tal, depois, o campeonato em zonais, como a FPF já está experimentando na Segundinha?

O Pará tem suas distâncias continentais. No formato atual, o campeonato só é viável por ser bancado pelo governo estadual. Até por isso, vale a pena imaginar um formato alternativo, com zonais classificatórios para a etapa final, na qual Remo e Paysandu entrariam pelo ranking ou poderiam disputar classificação no zonal metropolitano. 

Esses zonais poderiam substituir a atual Segundinha e dar uma melhor distribuição de jogos no calendário. Que tal?

BAIXINHAS

* Águia, campeão estadual, contra o Santa Rosa, Parauapebas ou Canaã na primeira Supercopa do Pará. Confronto dos campeões da 1ª e da 2ª divisões paraenses para a abertura de temporada, provavelmente no segundo fim de semana de janeiro. A tendência é que seja em Marabá.

* Pelo segundo ano seguido, o Águia vai disputar a Copa do Brasil, desta vez como campeão paraense. Este ano o Águia faturou R$ 3.750.000,00 em três fases. Eliminou o Botafogo/PB e o Goiás. Foi eliminado pelo Fortaleza. 

* A Copa do Brasil foi pródiga também para as finanças do Remo, com faturamento de R$ 6.086.627,00 em cotas e bilheteria. Só na renda líquida do jogo contra o Corinthians, no Mangueirão, foram R$ 2.268.144,00.

* O Paysandu, como disputou apenas a terceira fase, como campeão da Copa Verde/2022, lucro menos de R$ 3 milhões na Copa do Brasil, mas fechou o ano com faturamento acima de R$ 9 milhões entre cotas e bilheterias.

* Este ano o Papão disputa a Copa Verde com elenco de Série B, em provável igualdade com Vila Nova e Goiás. O Cuiabá corre risco de cair, mas a tendência é que fique na elite. O Remo, mesmo na Série C, tem suas credenciais para a competição.

* "Banco dos réus" no STJD volta a ser de Hélio dos Anjos, agora pela expulsão no jogo de João Pessoa, contra o Botafogo. O episódio não foi grave, mas pode pesar contra o comandante bicolor o seu histórico na temporada. Tanto que recentemente já foi apenado com suspensão por nove jogos. 

* Neste sábado, 16 horas, em Canaã dos Carajás, Canaã x Parauapebas. Quem vencer, entra no Parazão 2024. O Parauapebas, do técnico Finazzi, tem o volante Balão Marabá, campeão pelo Águia, e o também volante Elizeu, ex-Ponte Preta, Vitória e Remo. No Canaã, do técnico Emerson Almeida, estão o ex-azulino zagueiro Mimica e o ex-tunante atacante Paulo Rangel.

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Carlos Ferreira
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