ADRENALINA

Por Rosiane Rodrigues

Quadro voltado para esportes radicais assinado pela jornalista Rosiane Rodrigues, que potencializou o amor pelos esportes radicais em 2017, quando iniciou as coberturas de Motocross em todo o estado do Pará. É pedagoga, letrista, gastróloga, CVO, CEO e CFO do site Gastronomia Paraense e CEO do RÔ Comunicação.

VÍDEO: Corredor de nuvens - experiência proporcionada pelo ultraleve

Rosiane Rodrigues
fonte

Em quatro anos dedicados às coberturas de esportes radicais no Pará, nunca tinha feito uma reportagem sobre os ultraleves, esporte radical aéreo que trabalha muito o sensitivo do piloto e passageiro. No dia 28 de novembro tive o primeiro contato com essa modalidade, em Benevides, município paraense, e é difícil descrever a sensação que senti nas alturas, arrisco como um misto de liberdade e relaxamento.

A priori seria apenas para fazer a reportagem das aulas de dois pilotos - que trarei a história incrível deles em breve aqui no quadro, mas quando cheguei lá, vi de pertinho todo o cuidado e técnica, e, inspirada pelo maior instrutor de ultraleves do Pará, Marcos Miranda, o Marquinho Xibé, subi na máquina e tive meu primeiro contato real com a modalidade. Algo fantástico. Voamos em torno de 1000 pés.
 
Confesso que no começo, assim como tudo o que é novo, analisei a minha sensação de adaptação com aquele “novo universo aéreo”, completamente diferente das que sentimos em voos comerciais das grandes companhias aéreas, e desci com um sentimento de que eu precisava sentir aquilo novamente. Foi incrível. Fiquei pensando naquela sensação a semana inteira.
 
Na semana seguinte, retornei para dar continuidade à reportagem e lá, mais uma vez, Marquinho Xibé e os dois pilotos me incentivaram a voar novamente. Ao lado de Marquinho, topei e subi rumo ao meu segundo voo. Foi aí que a mágica aconteceu.
 
Marquinho subiu pouco mais de 2 mil pés e fiquei fascinada em sentir a umidade das nuvens de pertinho no ar, em ver, do alto, a sombra do ultraleve dentro de um lindo arco-íris no solo, e mais ainda. Passamos em um lindo corredor de nuvens que não saiu da minha cabeça até hoje. Simplesmente fascinante. Foi a coisa mais linda que eu já vi. Ali, naquele momento, consegui entender o que os pilotos sentem quando estão voando em seus lindos brinquedos. Me apaixonei pelo ultraleve.
 
No terceiro voo ficamos a pouco mais de 600 pés e pude contemplar mais a vista da natureza, o verde das árvores, a perfeição das simetrias em cada detalhe abaixo. No quarto, tive a honra de ser a primeira passageira não piloto ao lado do aluno André Santana, agora já piloto, e personagem da reportagem especial que eu trarei aqui em breve, e que estava fazendo os primeiros voos sem a presença do instrutor ao lado.

Assista

Neste voo pude aproveitar mais ainda o relaxamento de voar e consegui fazer o primeiro vídeo selfie nas alturas. Em cada um desses quatro voos feitos até escrever a edição de hoje, posso afirmar que foram sensações diferentes e sempre com vontade de mais e mais.
 
É difícil descrever o sentimento de liberdade e relaxamento que se sente quando se está no ultraleve. Nosso peso e nossas reações se comunicam com o todo. É literalmente como um pássaro no ar, mas as técnicas, e a segurança que se aprende antes de viver essa experiência, deixa o piloto e passageiro confortáveis para admirar a linda vista do alto, enquanto a mente e o corpo relaxam e recarregam as forças para a retomada da rotina.
 
Voar de ultraleve muda as concepções de como se enxerga a vida, as pessoas, os problemas, os planos, tudo. Na difícil forma de definir o que sinto todas as vezes que subo rumo à leveza dos ares, posso tentar transcrever como a gostosa sensação de saber que sou livre para voar como os pássaros e me sinto mais próximo de Deus.
 
Ultraleve, depois da emoção do nascimento das minhas filhas, foi, sem dúvidas, a maior e melhor sensação pessoal que eu já senti na vida.

 

Acelerando

 

Motociclismo
A Confraria Harleyros do Pará reuniu-se com os amigos, familiares e parceiros em uma alegre confraternização de fim de ano, na manhã do dia 19, no centro de Belém.  O Evento também marcou os três anos da Confraria. A união dos membros, com as famílias reunidas, reforçou os quatro pilares do motociclismo: respeito, igualdade, honra e irmandade. Siga @harleyrospa nas redes sociais.

Skate
As competições de ciclismo estão a todo vapor. Os amantes do esporte podem tirar suas dúvidas sobre locais e inscrições no site da Federação Paraense de Ciclismo (https://www.fpcpara.com.br/). 

Karatê
Yarlley Carvalho foi destaque nas competições que participou este ano. A última foi no Campeonato Brasileiro de Karatê, do dia 02 a 05, no Ginásio do Clube da AABB, em Brasília. O atleta ficou no lugar mais alto do pódio e representou muito bem o estado à nível nacional.

Krav-Magá
A capital paraense recebeu o segundo exame das faixas amarela/laranja, do Krav-Magá. A entrega foi feita pelas mãos do Grão-mestre Yaron Alexander Lichtenstein, que é referência mundial na arte marcial israelense para defesa pessoal, no dia 6 deste mês, na Associação Boxe Thai, em Belém.

O faixa preta em Krav-Magá,  Osvaldo Neves, mais conhecido como instrutor Alemão, foi o grande responsável pelo evento, junto com seu time de instrutores. Mais de 50 pessoas participaram do evento e a popularidade da modalidade só cresce no estado.

Enduro Regularidade
Enduro do Miriti fechou o calendário de competições do Enduro Regularidade 2021 no Pará. O evento, que valeu pela 15º e 16º Etapa do Campeonato, aconteceu no dia 5, no município de Abaetetuba. Organizada por Leonardo Costa, em parceria com Daniel Morais Silva, Adalberto Batata e Romain Cozzolino, o evento foi um sucesso. 

Um dos grandes destaques foi Caíque Progenio, que saiu do 3º lugar para ser consagrado campeão no Campeonato Paraense de Enduro Regularidade, e Jhony Correa, que começou a navegar este ano e terminou em 5º lugar no ranking geral no paraense.

Se você é amante de esportes radicais do Pará, nos siga nas redes sociais @adrenalinarr e talvez a sua história seja a próxima a aparecer por aqui! Tmj!

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