Museu do Círio expõe peças que preservam a história da maior procissão religiosa do planeta
Acervo do Museu do Círio contempla realidade histórica, cultural e artística da manifestação religiosa
Com pedidos e promessas de devotos, fotos de romarias, objetos significativos e muita fé, o Museu do Círio preserva parte da história da cultura paraense. Entre peças de miriti, ex-votos, mantos, berlinda e outros objetos, o espaço guarda as principais referências da maior festividade religiosa do planeta.
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O acervo contempla uma realidade histórica, cultural e artística através de aproximadamente 2 mil peças, divididas em 11 coleções, que vão desde a arte popular em miriti, até o manto original usado na comemoração dos 200 anos do Círio.
Entre os itens que os visitantes do Museu encontram está uma geladeira, carregada por um senhor de 80 anos, em 2016, assim como peças de cera e madeira e uma das berlindas que levou a imagem nas romarias. O local também contempla um pedaço original da corda usada para puxar a berlinda que atolou no século 19.
"Aqui no Museu nós temos algumas curiosidades como uma roda gigante toda feita em miriti, que as crianças adoram. Alguns ex-votos não muito habituais, como um órgão genital levado por um fiel. São várias curiosidades que ajudam a conhecer um pouco mais dessa tradição", comenta a diretora do Museu do Círio, Rosemarie Maçaneiro.
História do Círio de Nazaré em museu
A diretora conta que o Museu do Círio nasceu no subsolo da Catedral da Basílica Santuário, berço da história do Círio de Nazaré. O Museu foi criado pelo Governo do Pará em 9 de outubro de 1986 e reinaugurado em dezembro de 2002, passando a realizar suas atividades no Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha, e preservando a cultura local, em cada objeto exposto.
O local possui exposição permanente, a qualquer época do ano, funcionando das 9h às 17h, com entrada gratuita.
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