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Unicef aponta queda de vacinação infantil nos últimos três anos no Brasil

Coberturas vacinais já apresentavam índices alarmantes antes da pandemia, mas a situação se agravou com a Covid-19.

O Liberal
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Nos últimos três anos, a cobertura vacinal para doenças como sarampo, caxumba, rubéola e paralisia infantil registrou queda em Belém. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), de 2019 a 2021, a imunização com a vacina Meningococo C, que previne doenças como a meningite, em crianças menores de 1 anos foi a que mais caiu, passando de  83,68% para 53,55%. Os dados reforçam uma alerta emitido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com relação a queda preocupante da vacinação infantil no Brasil. Um levantamento do PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, indicou que as coberturas vacinais já apresentavam índices alarmantes antes da pandemia, mas a situação se agravou com a Covid-19. 

O levantamento apontou que no mesmo período a cobertura de imunização contra o sarampo, caxumba e rubéola - a Triplice Viral D1 - foi de 93,1% para 71,49%. Na capital paraense, a imunização de combate às doenças passou de 82,98% para 61,96%. Outra vacinação que registrou queda no país foi contra Poliomelite, passando de 84,2% para 67,7%. Em Belém, o índice para o mesmo período foi de 74,53% para 50,64%. A Unicef calcula que três em cada dez crianças não receberam as vacinas necessárias contra doenças potencialmente fatais.

O diretor de Vigilância em Saúde da Sesma, Adriano Furtado, reforça que todas as vacinas que fazem parte da carteira de vacinação infantil, chamadas também de vacinação de rotina, estão disponíveis na rede de saúde municipal. "É importante dizer que é necessário lembrar o tempo todo de vacinar suas crianças tanto quanto para Poliomelite quanto a Triplice Viral e depois as outras vacinas também podem ser implementadas", afirma. 

Para o fundo, quanto mais crianças sem acesso às vacinas, mais fácil se torna a propagação de enfermidades. Isso significa que bolsões de comunidades subimunizadas e não imunizadas podem gerar surtos em diferentes partes do mundo e a volta de doenças que já foram erradicadas anteriormente.

O Unicef pede que os governos fortaleçam ou restabeleçam, “urgentemente”, os programas de imunização de rotina. Outra solicitação é o desenvolvimento de campanhas para aumentar a confiança nas vacinas e implementação de planos para alcançar todas as crianças, adolescentes e suas famílias com serviços de vacinação, especialmente os mais vulneráveis que não têm acesso facilitado aos serviços de saúde.

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