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Sobrinha que levou tio morto ao banco não fez outros empréstimos no nome dele, diz PC

Após solicitar a quebra de sigilo bancário da investigada, as autoridades policiais descobriram que 'tio Paulo' não tinha outros empréstimos no nome dele

O Liberal
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A Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo bancário de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para investigar se Érika de Souza Vieira Nunes, de 42, havia realizado mais algum empréstimo em nome do idoso. A investigação revelou que não foram encontradas outras transações. Conforme detalhou o delegado Fábio Luiz da Silva Souza, a solicitação foi feita em 18 de abril, e apenas uma tentativa de saque de R$ 17 mil foi identificada, ocorrida em uma agência do Itaú em Bangu, no Rio de Janeiro.

Além disso, não foram detectadas tentativas de saque na empresa de crédito pessoal Crefisa, no INSS, nem no banco BMG. As câmeras de segurança do shopping Real Bangu registraram Érika entrando na agência entre os dias 15 e 16 de abril sem o idoso, que ficou do lado de fora.

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Relembre o caso

Érika de Souza Vieira Nunes levou Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a uma agência bancária após o falecimento do idoso, com o objetivo de concluir um empréstimo de R$ 17 mil feito em seu nome. Funcionários do Itaú de Bangu ficaram surpresos com a falta de reação do homem, que estava em uma cadeira de rodas. Eles filmaram a situação e entraram em contato com a polícia, resultando na prisão de Érika em flagrante.

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Em 18 de abril, a 2ª Vara Criminal da Regional de Bangu converteu a prisão de Érika em preventiva. Durante seu depoimento à polícia, a mulher alegou que realizou o empréstimo em nome de Paulo Roberto porque ele queria comprar um aparelho de televisão e fazer reformas em casa.

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