Saiba quem é o empresário que assediou nutricionista dentro de elevador em Fortaleza

Homem é investigado por importunação sexual pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza (CE)

Beatriz Moura
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O empresário Israel Leal Bandeira Neto, investigado por importunação sexual pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza (CE), viralizou nas redes sociais no início desta semana ao ser flagrado por câmeras de segurança de um prédio comercial, passando a mão nas nádegas da nutricionista Larissa Duarte. O caso de assédio ocorreu no dia 15 de fevereiro deste ano, mas ganhou repercussão na mídia após a exposição do crime e denúncia da vítima. Israel ainda chegou a apagar os perfis nas redes sociais após viralizar na web e ser reconhecido na capital cearense. 

Na última segunda-feira (18), o empresário também foi afastado das atividades da empresa onde atuava como assessor de investimentos. Por meio de nota, a M7 Investimentos comunicou que "repudia" qualquer ato de violência, abuso ou importunação. De acordo com a defesa da vítima, a importunação aconteceu nas dependências do Scopa Platinum Corporate, enquanto a nutricionista “encerrava o expediente de trabalho e entrava no elevador que conduz à garagem do edifício”. 

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“Infelizmente, um indivíduo, identificado como autor do ato, entrou logo em seguida. Ao sair do elevador, o referido sujeito apalpou agressivamente as nádegas da Larissa e, de maneira covarde, fugiu pelo mesmo elevador”, detalharam os advogados Raphael Bandeira e David Isidoro. 

Larissa Duarte veio a se pronunciar pela primeira vez sobre o caso nesta terça-feira (19), e afirmou ter se sentido “profundamente abalada e manifestado sua impotência por lágrimas e gritos”. Sem reação, a vítima foi amparada por um colaborador do prédio comercial, que contribuiu na identificação do agressor. 

Em comunicado, a Secretaria da Segurança Pública ressalta que a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza investiga o caso como crime contra a dignidade sexual, que estabelece pena de três a seis anos de prisão em caso de condenação.

"Que ele pague pelo que fez e sirva de exemplo para outros homens não fazerem o que bem entenderem. É isso que quero passar para outras mulheres, para denunciar, expor a situação", concluiu Larissa. 

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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