Professor assedia sexualmente aluna por mensagem: 'Vou te arregaçar'
A vítima chegou a duvidar que estava sofrendo assédio sexual, mas manteve o contato para ter provas concretas do crime
Uma aluna do ensino médio foi assediada por um professor de história, que enviava mensagens de cunho sexual para a jovem. A vítima relata que o educador tinha o costume de mandar mensagens por Whatsapp sobre conteúdos da escola, mas ele começou a levar para o lado sexual. O caso aconteceu no Centro de Ensino Médio 804, em Brasília (DF) e foi divulgado na quinta-feira (2). As informações são do jornal Metrópoles.
A jovem, de 18 anos, que não será identificada, relatou que o assédio começou em maio deste ano. “Posso confessar algo? Te acho uma grande mulher”, enviou o docente à aluna.
A vítima chegou a duvidar que estava sofrendo assédio sexual, mas manteve o contato para ter provas concretas do crime. “Você faz 18 quando? Curiosidade”, insistiu o homem.
Ela relata que o professor mandava as mensagens sexuais, mas, caso a resposta demorasse, ele apagava os envios. Ainda, se a resposta não fosse como ele esperava, o professor da escola estadual colocava a desculpa no corretor do celular.
Em um dos prints, antes do professor apagar a mensagem, a jovem flagrou o momento em que ele prometeu "arregaçar" a aluna.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 29ª DP (Riacho Fundo).
A escola se pronunciou sobre o caso, por meio de nota: “Está sendo divulgado em uma rede social particular de uma estudante do CEM 804 uma notícia envolvendo um professor da escola. Esclarecemos que o fato não aconteceu no âmbito da escola e a direção tomou todas as providências cabíveis quando foi informada do ocorrido. Portanto, este fato já está sendo averiguado pelas devidas instâncias legais (Corregedoria da SEDF e Polícia Civil)“.
A Secretaria de Educação também se manifestou: “A denúncia da estudante, feita em junho passado, gerou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o professor. Esse processo está em curso. A Secretaria de Educação espera a conclusão das investigações para tomar as providências cabíveis”.
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