Neonazista suspeito de estuprar menino de 12 anos é preso

Aylson Doyle também será autuado em flagrante por porte ilegal de arma e discriminação racial

O Liberal

Aylson Proença Doyle Linhares foi preso nesta terça-feira (5), suspeito de abusar sexualmente de um menino de 12 anos. Na residência dele, no Rio de Janeiro, policiais encontraram um vasto material nazista, com bandeiras, uniformes, carteira de partido nazista com a foto dele, armas e munição. As informações são do jornal Extra.

Doyle foi denunciado por importunar o filho de 12 anos de um vizinho. Com o registro, a Polícia Civil apurou que o neonazista tentava agarrar crianças dentro do condomínio. 

Baseado nessas informações, os delegados Luiz Mauricio Armond e Talita Carvalho obtiveram da Justiça um mandado de prisão temporária contra o homem por tentativa de estupro e um mandado de busca e apreensão. Ambos os mandados foram cumpridos nesta terça-feira.

Materiais nazistas

Onde o homem morava havia ao menos 12 fardas nazistas originais, inclusive da Schutzstaffel (SS), ou Tropa de Proteção, organização paramilitar ligada ao Partido Nazista, nove armas, sendo pistolas, revólveres e fuzis. Além de bandeiras nazistas, um quadro de Adolf Hitler, memorabilia nazista e um documento da SS com a foto de Doyle vestindo uma farda e a "patente" de obergruppenführer (o equivalente ao posto de general).

image Material encontrado na casa do neonazista (Paolla Serra)

Por conta das armas e do material que estava na casa, Doyle também será autuado em flagrante por porte ilegal de arma e discriminação racial.

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Rio, Teresa Bergher, defendeu que vai acompanhar as investigações do caso. Ela, que é membro da comunidade judaica, acredita que Aylson Doyle pertença a um grupo neonazista.

“Ele mantém praticamente um museu de adoração ao nazismo. É evidente que ele não age sozinho. Como arrumou todos estes objetos? Qual a atuação dele, além de colecionar esse material proibido? Queremos respostas e vamos exigir uma investigação rigorosa. Tempos terríveis estes, que vemos o crescimento do preconceito, do discurso do ódio e dos grupos neonazistas”, lamentou.

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