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Moradores de Copacabana dizem ter chegado ao 'limite' e iniciam 'caça' a assaltantes

Iniciativa surgiu após um idoso de 67 anos ter sido nocauteado e assaltado por tentar socorrer uma mulher cercada por ladrões, no Rio de Janeiro

O Liberal
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Após um idoso de 67 anos ter sido nocauteado e assaltado por tentar socorrer uma mulher cercada por ladrões, no Rio de Janeiro, moradores do bairro de Copacabana disseram ter chegado ao limite e deram início a uma ação coordenada para “caçar” assaltantes que aterrorizam o bairro. Composto essencialmente por lutadores, sobretudo de Jiu-jítsu, o grupo ainda conta com o apoio de não adeptos de artes marciais.

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As "rondas" em busca de ladrões já começaram a ser feitas em Copacabana, e um encontro presencial marcado para sexta-feira (8) terá o objetivo de expandir e definir a atuação do grupo, segmentando o "patrulhamento" por ruas.

A ideia dos "justiceiros" é flagrar assaltantes e agredi-los até que necessitem ser hospitalizados - uma forma de "passar o recado" de que, agora, a polícia não será a única preocupação dos ladrões.

Mensagens

Um dos grupos em que a caça é planejada foi exposto pela coluna Paulo Cappelli. Um dos integrantes disse, nas conversas virtuais, que "a parada é sentar o sarrafo no fim de semana. Quebrar uns 10, deixar hospitalizado, que aí dão um jeito de meter o Exército nos pontos de ônibus e para a bagunça. Tem que ser algo de volume”, escreveu.

Mas, logo em seguida, a mesma pessoa lembrou que a atuação não é respaldada por lei e pode gerar problemas ao grupo. "Lembrem que hoje tem câmera para tudo o que é lado, e temos uma sociedade podre que defende esses bandidos".

Outro membro do grupo de justiceiros opinou: "Geração perdida! Judiciário e direitos humanos fantasiam um mundo utópico onde planejam recuperar esses cidadãos. A questão é, recuperar como? Não dá para ajudar quem não quer ser ajudado. E a partir do momento que o Estado é ineficaz e omisso, cabe à população se proteger", enfatizou.

Segurança pública

Um ponto que divide a opinião dos justiceiros é a atuação da Polícia Militar em Copacabana: uma parte diz que a corporação é eficiente, mas "enxuga gelo", já que, detidos, os assaltantes rapidamente voltam às ruas, enquanto outros dizem que os policiais têm medo de enfrentar os ladrões.

Um terceiro integrante do grupo, ainda mais radical, declarou: "Copacabana está entregue à própria sorte. Esse negócio de mídia só vão dizer que eles são vítimas e nós preconceituosos. Eu já cheguei ao meu limite, por mim ia ser no tiro para não dar chance de serem soltos. Eles têm certeza que seus furtos e roubos vão dar em nada".

O movimento também conta com a adesão de mulheres. Uma delas escreveu: "Não acho que só os lutadores têm que pôr a cara a tapa… acho que todos que têm interesse em poder andar sem terror no bairro tinham que ao menos fazer número e apoiar os lutadores. Se vierem prender a gente, [temos que] fazer muito protesto!", disse.

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