CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Jovem descobre que só tem mais 4 anos de vida após sentir ‘cansaço excessivo’

Ela foi diagnosticada com uma doença neurodegenerativa rara que pode causar paralisia e prejudicar a fala

Emilly Melo
fonte

Uma jovem de 26 anos foi diagnosticada com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) após sentir cansaço excessivo. A doença neurodegenerativa rara progrediu a ponto de causar paralisia e prejudicar a fala da paciente. Ela vivia em São Paulo, mas precisou voltar para a cidade natal, Araçuaí (MG). Com informações do Uol.

Segundo o diagnóstico, a atriz e produtora Paloma Alecrim tem apenas 2 a 4 anos de vida. Ela afirma que começou a sentir cansaço excessivo e fraqueza muscular em abril de 2022, mas associou os sintomas às sequelas de covid, que teve um ano antes. 

VEJA MAIS 

image Cantora Roberta Flack é diagnosticada com Esclerose Lateral Amiotrófica; veja o que é
Roberta Flack fez carreira no Soul e passou por outros ritmos como Jazz e música clássica. A artista é dona de quatro Grammy e terá um documentário lançado na próxima quinta-feira (17/11)

image Esclerose Lateral Amiotrófica: conheça doença que pode causar perda dos movimentos dos músculos
Nesta terça-feira, 21 de junho, é celebrado o Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

image Entenda o que é a ELA, doença que deixou Duciomar Costa em cadeira de rodas há seis anos
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, provocando paralisia motora irreversível

“Os sintomas se agravaram bastante ao longo dos meses e eu caía ao andar na rua ou subir na bicicleta, escorregava dentro de casa, não tinha força para cortar alimentos, tinha dificuldade para manusear talheres, não conseguia pentear o cabelo”, contou. 

Paloma também relata que sofria com espasmos musculares, movimentos involuntários e a voz ficava rouca com frequência. Quando foi ao neurologista, descobriu que o lado esquerdo do corpo já estava bem comprometido, com atrofia na mão.

Ela ficou internada por cinco dias e foi submetida a vários exames para poder chegar ao diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O reconhecimento de ELA é demorado por ser uma doença extremamente rara e a confirmação é realizada apenas por exclusão (são descartadas outras doenças para confirmar a ELA). 

“Recebi a notícia sozinha porque não quis preocupar minha família que estava longe [Paloma estava em São Paulo e a família, em Minas Gerais]. O médico me levou a uma sala com mais cinco médicos, me deu o diagnóstico e me explicou que eu teria mais 2 a 4 anos de vida. Eles ficaram assustados porque é uma doença rara e, na minha idade, ainda mais rara”, disse Paloma.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Elisa Vaz repórter do Núcleo de Política)

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL